sábado, 23 de julho de 2011

Plano da Petrobras pode ser redenção sócio-econômica do país


A aprovação do plano de investimentos da Petrobras até 2015, no valor de US$ 224,7 bilhões é um fato histórico e precisa ser devidamente registrado. Seu impacto no crescimento econômico do país e a garantia de auto-suficiência de petróleo e gás por si só já bastariam para justificá-lo e à sua dimensão histórica.

Há que se destacar, também, que nessa extraordinária realização da empresa há uma continuidade de ação desenvolvida nos governos Lula e em prosseguimento no da presidenta Dilma. Além do que representa esse plano para a ampliação da nossa indústria de petróleo e gás, com a implantação não apenas de novas indústrias, mas principalmente com o desenvolvimento de novas tecnologias.

É por isto que, na prática, esse plano da Petrobras terá um impacto em todo o parque industrial do Brasil. O governo e a empresa, depois de meses de impasses e negociações, felizmente chegaram a um acordo - o governo como sócio majoritário da empresa, portanto, seu legitimo controlador, e a empresa dentro de sua autonomia buscando cumprir seu plano estratégico.

Por isso o plano é um fato histórico


Observem, também, que este é um plano estratégico que envolve não apenas o pré-sal ou as novas refinarias, mas um amplo espectro que vai desde o biodiesel e o etanol até o gás, a petroquímica e os fertilizantes, todas áreas estratégicas e de segurança para nosso futuro.

Assim, entre os objetivos estratégicos da Petrobras e as necessidades do governo - portanto, do país - predominou o interesse nacional. E o plano de investimentos foi reajustado sem nenhum prejuízo para a empresa. As refinarias terão um ritmo que não compromete o abastecimento nacional e garante o equilíbrio das contas públicas e o controle da inflação.

Aumentos nos combustíveis, ainda que necessários e justos, não seriam adequados no atual momento de instabilidade econômica no mundo e de pressões inflacionárias. Importante, portanto, é se garantir esses investimentos, já que se trata não apenas de produzir gasolina, etanol e gás mas, também, de viabilizar um amplo programa industrial e de inovação - aliás, um dos maiores do mundo.

Nesse quadro, o que conta é o extraordinário avanço tecnológico e a apropriação da renda do petróleo do pré-sal pela nação, para investimentos na educação e em inovação, no meio ambiente e na combate a miséria. São todas áreas em que o investimento do pré-sal está assegurado para as novas gerações com o novo modelo regulatório.


Blog do Zé Dirceu

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