terça-feira, 19 de julho de 2011

Termina greve de operários em obra do Mineirão para Copa



REUTERS

Operários que trabalham na reforma do Mineirão para a Copa do Mundo de 2014 suspenderam a greve iniciada na semana passada depois de chegarem a um acordo nesta segunda-feira com a empresa responsável pela obra, informou o governo de Minas Gerais.

O trabalho foi retomado com 100 por cento da capacidade. A maioria dos 500 funcionários envolvidos na obra abandonou o serviço na quarta-feira para protestar do lado de fora do estádio, segundo os trabalhadores. Eles exigiam aumento de salário e benefícios e melhores condições.

Nesta segunda-feira, os operários aceitaram um acordo proposto em assembleia, de acordo com o governo.

"Entendemos que todas as reivindicações foram atendidas. Os operários ausentes compensarão os dias que estiveram em paralisação no regime de 8 horas", disse Ricardo Barra, presidente do consórcio Minas Arena, responsável pela obra, em comunicado enviado pela Secretaria de Estado Extraordinária da Copa do Mundo. O consórcio também estará a cargo da operação do estádio por 25 anos.

O Mineirão, cuja reforma tem custo previsto de 743,4 milhões de reais e previsão de conclusão em dezembro de 2012, é um dos poucos estádios em preparação para a Copa do Mundo que está com as obras dentro do cronograma.

Belo Horizonte concorre com São Paulo, Brasília e Salvador para receber o jogo de abertura da competição.

"É importante destacar que o cronograma está mantido e que o Mineirão estará pronto em dezembro de 2012", disse o secretário de Estado Extraordinário da Copa do Mundo de Minas Gerais, Sergio Barroso.

O ritmo dos preparativos do Brasil para a Copa do Mundo foi alvo de críticas recentes do presidente da Fifa, Joseph Blatter. Ele afirmou, no entanto, ter confiança que o país realizará uma grande competição.

Dos 12 estádios que serão construídos ou reformados para o Mundial, os dois mais atrasados são os de São Paulo e Natal, que inclusive já foram descartados para a Copa das Confederações de 2013.

(Por Pedro Fonseca)

ESTADÃO.COM.BR

Nenhum comentário:

Postar um comentário