POR FERNANDO BRITO · 23/11/2016
O principal operador da roubalheira da Petrobras, Paulo Roberto Costa, prestou hoje depoimento na Justiça Federal de Curitiba, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto da Costa disse nunca ter tido nenhuma reunião sozinho com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, muito menos qualquer conversa a respeito de atividades fraudulentas.
Costa negou qualquer intimidade com Lula, inclusive ser chamado pelo apelido de “Paulinho” como a mídia divulgou incessantemente.
“Nunca tive intimidade com o presidente Lula. Não existe isso dele ter usado (esse apelido) diretamente. Nunca tive uma reunião sozinho com o presidente Lula. Se ele usava com outras pessoas, eu não sei.”
Até agora, exceto pelo powerpoint de Deltan Dallagnol e o “ouvi dizer de não sei quem” de Delcídio do Amaral, não há qualquer acusação a Lula.
Pode até ser que apareça na delação extorquida da Odebrecht, a preço de destruir a empresa e manter preso indefinidamente seu presidente, Marcelo Odebrecht, a quem se tem acenado com uma “prisão perpétua” caso não se acuse a quem se quer que seja acusado.
Outro ladrão da Petrobras, Pedro Barusco, também não fez qualquer acusação pessoal contra Lula.
A acusação contra o ex-presidente está se desfazendo, apesar da insistência de Sérgio Moro, que trata a defesa de Lula como “inimiga”, saindo em defesa dos delatores todo o tempo, embora estes sejam ladrões confessos.
Não surgem as provas, mas restam intactas as convicções.
Não importa que não surja ninguém capaz de apontar um ato irregular a Lula: ele sabia, tinha de saber e tinha de ser o mandante.
O resto não vem ao caso.
Tijolaço
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