QUI, 24/11/2016 - 10:28
ATUALIZADO EM 24/11/2016 - 10:34
Jornal GGN - O jornalista Marco Aurélio Carone, que ficou nove meses preso em Minas Gerais, foi absolvido pela Justiça e decidiu contar à Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados quais eram as denúncias que ele pretendia fazer contra o senador Aécio Neves (PSDB), mas foi censurado.
Segundo informações do Viomundo, as acusações estão ligadas a financiamento de campanha via caixa dois, envolvimento de Andreia Neves, irmã de Aécio, em corrupção, esquema na mineração e exportação de nióbio e uso político da estatal Cemig, a Companhia Energética de Minas Gerais, entre outros.
Do Viomundo
O jornalista Marco Aurélio Carone ficou preso 9 meses e 20 dias em 2014, em Minas Gerais.
Ele é filho de um ex-prefeito de Belo Horizonte que foi aliado de Tancredo Neves.
No Diário de Minas e no Novojornal, este na internet, passou a fazer denúncias contra o grupo político do hoje senador e presidente do PSDB, Aécio Neves.
O jornalista se diz vítima de policiais, procuradores, juizes e desembargadores de Minas, que estariam a serviço de Aécio.
Carone foi solto 5 dias depois da eleição presidencial em que Aécio foi derrotado por Dilma Rousseff.
Foi absolvido no processo que o levou à prisão.
Mas, enquanto esteve na cadeia, não pode fazer as denúncias que pretendia fazer contra o tucano.
Hoje, na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, Carone contou quais eram: financiamento de campanha via caixa dois, envolvimento de Andreia Neves, esquema na mineração e exportação de nióbio e uso político da estatal Cemig, a Companhia Energética de Minas Gerais, dentre outros.
Também depôs Geraldo Elísio, o jornalista que trabalhava com Carone e sofreu busca e apreensão da polícia civil de Minas Gerais — segundo ele, o objetivo era descobrir as fontes das denúncias.
Num dos trechos de seu depoimento, Elísio disse que o helicóptero apreendido com 450 kg de pasta base em Minas fez pelo menos três pousos em Divinópolis, no interior do Estado, sugerindo assim que o aparelho — de propriedade da Limeira Agropecuária, do senador Zezé Perrella, aliado de Aécio Neves — fazia o vôo regularmente.
Jornal GGN
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