POR FERNANDO BRITO · 08/11/2016
A coluna de Lauro Jardim, no Globo, em nota assinada por Guilherme Amado, diz que a Polícia Federal “sugeriu” o fim do inquérito aberto contra o senador Lindberg Farias por falta de ” indícios mínimos para prosseguir com a investigação ou pedir o indiciamento do petista”
O inquérito, aberto março em 2015, ouviu os principais executivos das construtoras do petrolão que doaram em campanha para Lindbergh Farias: Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa, Engevix, Carioca, UTC, Iesa Óleo e Gás e Setal Engenharia. Concluiu o delegado, no relatório:
— Nenhum dos executivos, inclusive na condição de colaboradores, foi capaz de corroborar a narrativa que ensejou a instauração do presente inquérito, ou ao menos de que as contribuições tivessem origem ilícita.
Ou seja, não têm nada e não tinham nada.
Ainda assim, expuseram uma figura pública, que depende de sua imagem, a um ano e meio de execração.
É conhecido o sermão de que a quem detratou a outro se impõe uma penitência simples: espalhar penas ao vento. E outra, a seguir, impossível: reuni-las todas.
O Dr. Janot e o Ministro Teori Zavascki, os procuradores de Curitiba e o Dr. Moro, que mandou gravar e divulgou telefonemas entre o senador, vão pedir desculpas?
Não tinham provas, só tinham a convicção…
Tijolaço
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