O primeiro Enem de Michel Temer e Mendonça Filho pode ter uma das provas mais importantes, a de Redação, anulada em todo o País; o motivo foi o fato de a Polícia Federal ter confirmado o vazamento do tema antes da prova; em razão disso, o procurador Oscar Costa Filho, do Ministério Público Federal no Ceará, protocolou, no início da noite desta segunda-feira 7, uma ação civil pública pedindo a anulação da prova; "A operação da PF desmente a versão oficial do Inep dizendo que foi uma coincidência. Essa versão não se sustenta com as provas apresentadas, e a redação deve ser anulada em todo o país", diz Costa Filho; caso as provas, que servem de parâmetro para ingresso nas universidades, sejam anuladas, elas terão que ser refeitas por 6 milhões de alunos; educação brasileira já vive uma das maiores crises de sua história, com a ocupação de escolas e universidades
7 DE NOVEMBRO DE 2016
247 – O primeiro Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) realizado no governo de Michel Temer, pelo ministro Mendonça Filho, pode ter uma das provas mais importantes, a de Redação, anulada em todo o País.
O motivo foi o fato de a Polícia Federal ter confirmado o vazamento do tema antes da prova – o que causou a prisão de 11 pessoas envolvidas com a fraude (leia mais aqui).
Em razão disso, o procurador Oscar Costa Filho, do Ministério Público Federal no Ceará, protocolou, no início da noite desta segunda-feira 7, uma ação civil pública pedindo a anulação da prova.
"A operação da PF desmente a versão oficial do Inep dizendo que foi uma coincidência. Essa versão não se sustenta com as provas apresentadas, e a redação deve ser anulada em todo o país", diz Costa Filho.
Caso as provas, que servem de parâmetro para ingresso nas universidades, sejam anuladas, elas terão que ser refeitas por 6 milhões de alunos – o que tornaria a crise da educação brasileira, que já tem centenas de escolas e universidades ocupadas, ainda maior.
Em nota, o Inep e a PF esclarem que "as operação deflagradas ontem (6/11) são "reflexo da ação conjunta entre as instituições, que trabalham em parceria para garantir a segurança e a lisura do certame e os casos identificados, que estão sob investigação, delimitarão a responsabilidade dos envolvidos". A nota finaliza informando, que o "Inep e a PF reiteram o empenho para apurar os fatos, garantindo que não haja prejuízo aos participantes do Enem 2016".
Brasil 247
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