No poder devido a um golpe de Estado que destituiu a presidente legitimamente eleita, Michel Temer saiu de um jantar com o presidente americano, Donald Trump, realizado ontem em Nova York, defendendo ações para garantir a "democracia" na Venezuela; o encontro, promovido por Trump com líderes latino-americanos, mais pareceu uma reunião de "doutrinação" dos EUA contra o presidente venezuelano, Nicolás Maduro; como não poderia deixar de ser, Temer saiu do jantar repetindo o que aprendeu na cartilha americana:" A opinião de todos é a necessidade de uma resolução democrática na Venezuela. Houve uma coincidência na posição dos participantes"; nas redes sociais, o brasileiro foi ridicularizado por ter sido o único a precisar recorrer a fones de ouvido com tradução simultânea
19 DE SETEMBRO DE 2017
247 - Em Nova York paraa Assembleia Geral da ONU, Michel Temer participou de encontro promovido pelo presidente dos EUA, Donald Trump, com líderes da América Latina. O jantar teve um tom de doutrinação contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
Temer, que só está no poder porque conspirou para derrubar Dilma Rousseff, a presidente legitimamente eleita nas urnas, saiu do jantar repetindo a cartilha americana e falando da necessidade de se defender a democracia na Venezuela.
Nas redes sociais, Temer virou motivo de chacota por ter sido o único no encontro a precisar recorrer a fones de ouvido com tradução simultânea.S
Segundo a Reuters, em suas primeiras horas em Nova York, Michel Temer não escapou de ouvir protestos e gritos de “Fora Temer” na sua chegada ao hotel em que se encontraria com o presidente norte-americano, Donald Trump, para um jantar.
Confira abaixo reportagem da Agência Brasil sobre o encontro.
Da Agência Brasil
Michel Temer, disse ontem (18), após jantar de trabalho com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e lideranças sul-americanas, que o Brasil tem feito o possível para ajudar humanitariamente o povo venezuelano. A Venezuela foi um dos principais temas tratados no jantar com Trump, que exigiu a restauração "plena" da democracia e das liberdades políticas no país governado por Nicolás Maduro.
Temer deu uma entrevista coletiva a jornalistas após o jantar com Trump e a Venezuela foi o principal assunto. O brasileiro disse que é preciso tratar do tema sobre dois ângulos: o humanitário e o político. No humanitário, ele disse que o Brasil mandou medicamentos para a Venezuela e no político citou o encontro com Leopoldo Lopez, político que faz oposição a Maduro.
Eu próprio relatei que recebi o Leopoldo Lopez, tenho mantido os mais variados contatos, recebi a esposa dele, a mãe dele, para revelar a posição do Brasil em relação à Venezuela”, disse. “As pessoas querem que lá se estabeleça a democracia, não querem uma intervenção externa, naturalmente. Mas querem manifestações que se ampliem, dos países que aqui estão para os países da América Latina, para os países caribenhos, de maneira a pressionar a solução democrática na Venezuela”
Segundo Temer, nenhuma decisão foi tomada durante a reunião, mas os líderes sul-americanos destacaram o problema dos refugiados venezuelanos. “Nós temos mais de 30 mil refugiados no Brasil, milhares de refugiados na Colômbia e alguns até no Panamá. E o que houve foi isso: todos querem continuar a pressão para resolver. Mas a pressão diplomática”, disse.
Temer disse que a possibilidade de sanções à Venezuela não foi discutida efetivamente. Falou-se no tema, mas com ações diplomáticas, como ocorreu em relação ao Mercosul. “No Mercosul, quando nós fizemos reunião na Argentina, a Venezuela foi excluída do Mercosul, melhor dizendo, até nem chegou a entrar, por não ter cumprido as cláusulas democráticas”, disse.
Brasil 247
Nenhum comentário:
Postar um comentário