segunda-feira, 18 de setembro de 2017

GregNews expõe seletividade, parcialidade e amadorismo da Lava Jato de Curitiba

SEG, 18/09/2017 - 12:05


Jornal GGN - No último programa do GregNews de 2017, o ator e apresentador do talkshow Gregório Duvivier expôs a seletividade, a parcialidade e até um episódio de amadorismo da Lava Jato de Curitiba, que tem como "objetivo central" processar, condenar e prender o ex-presidente Lula. "A gente tem que concordar que a verdadeira função dessa operação é pegar o Lula", disse.

Segundo Duvivier, "o que realmente pode fazer a Lava Jato acabar hoje é ela cumprir o papel que ela nunca desistiu de cumprir, que é pegar o Lula." Ele citou a cita a delação informal de Antonio Palocci como exemplo de que o ex-presidente está, cada vez mais, em uma situação delicada. "É provável que agora chegue o dia do Lula preso não amanhã, mas hoje, o que vai gerar na internet um exército de desocupados. Muita gente [que vive de chamar Lula de ladrão] vai ficar sem saber o que postar", ironizou.

Enquanto os procuradores de Curitiba estão preocupados com Lula, os empresários, ex-diretores da Petrobras e outros operadores do esquema descoberto pela Lava Jato já estão em casa, favorecidos por acordos de delação premiada que permitem que, após multa e um período de prisão preventiva, eles voltem para casa para desfrutar de suas respectivas fortunas.

Paralelamente, a população é levada a crer, pela mídia, que o PT é o principal investigado da operação, quando proporcionalmente o PP é o partido que mais tem políticos processados na Lava Jato. Mas o que se vê em protestos de rua é um discurso anti-petista exarcebado. Para Duvivier, esses protestos só serviramd e "pano para o golpeachment".
Além disso, embora o PT e Lula sejam os focos em Curitiba, no plano federal os poderosos de outros partidos acabam escapando entre os dedos da Lava Jato. Duvivier citou Aécio Neves como exemplo. Atingido pela delação da JBS, o senador acabou conseguindo sair pela tangente, até o momento. "Quando todo mundo achava que essa história do Aécio iria virar pó, eis que essa história passou em branco e a carreira do Aécio não se acabou. Ele escapou por um tequinho", disse Duvivier.

AMADORISMO

Em um dos momentos em que questiona a Lava Jato de Curitiba, Duvivier expôs um episódio de amadorismo relacionado a um dos processos que envolve o grupo Schahin. Os procuradores de Curitiba levaram para interrogar, diante de Sergio Moro, um senhor que trabalha como capoteiro e que foi confundido com um dos executivos do banco Schahin que teria feito empréstimo com destino ao PT. Moro tentou contornar o erro dizendo que o capoteiro provavelmente foi chamado por "questão de homônimo".

"O pior é que depois que o cara diz que é capoteiro, eles ainda perguntam se ele é banqueiro. 'Sim eu trabalho com estofamento de carro, mas meu hobby é administrar grandes fortunas'", disparou Duvivier.

LADO POSITIVO

"Mas vamos dar o crédito devido para a Lava Jato. É incrível pensar que Sergio Cabral, Eduardo Cunha e Marcelo Odebrecht estão presos. Ninguém pensou que no Brasil iriam prender tantos poderosos", disse Duvivier ao longo do programa. 

"O problema é que a Lava Jato pode acabar, pois está ameaçada agora que está chegando na cúpula do PMDB."

Ele ainda abordou a delação da JBS e as denúncias contra Temer e os irmãos Batistas feita por Janot.

Assista abaixo.

A gente tem que concordar que a verdadeira função dessa operação é pegar o Lula.



Jornal GGN

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