O delator Alejandro Burzaco, que denunciou as propinas da Globo para garantir direitos exclusivos de transmissão do futebol brasileiro, apontou o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Marco Polo del Nero, como chefe do esquema de corrupção, mesmo na época em que a entidade era presidida por José Maria Marin; Burzaco comparou a divisão de poder no futebol brasileiro a uma monarquia, em que existe o rei (Marin), mas quem manda é o Presidente (Del Nero); desde que Marin foi preso, Del Nero evita sair do Brasil para não ter o mesmo destino
18 DE NOVEMBRO DE 2017
247 – O delator Alejandro Burzaco, que denunciou as propinas da Globo para garantir direitos exclusivos de transmissão do futebol brasileiro, apontou o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Marco Polo del Nero, como chefe do esquema de corrupção, mesmo na época em que a entidade era presidida por José Maria Marin.
Burzaco comparou a divisão de poder no futebol brasileiro a uma monarquia, em que existe o rei (Marin), mas quem manda é o Presidente (Del Nero). "Del Nero quase sempre estava junto", disse ele.
Desde que Marin foi preso, Del Nero evita sair do Brasil para não ter o mesmo destino.
A Globo, por sua vez, tem sido acusada de pagar propinas a dirigentes da Fifa e de entidades como a CBF e a Conmebol (leia mais aqui).
Por meio de sua assessoria de imprensa, Del Nero se defendeu:
"Com referência à citação feita à sua pessoa pelo delator premiado Alejandro Burzaco na Corte de Justiça do Brooklin, New York, EUA, o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, vem a público esclarecer que nega, com indignação , que tivesse conhecimento de qualquer esquema de corrupção supostamente existente no âmbito das entidades do futebol a que se referiu.
As investigações levadas a efeito naquele país não apontaram qualquer indício de recebimento de vantagens econômicas ou de qualquer outra natureza por parte do atual presidente da CBF.
Igualmente, o que ali ficou apurado foi que os contratos sob suspeita não foram por ele assinados nem correspondem ao período de sua gestão na presidência da CBF.
Por fim, reafirma que nunca participou, direta ou indiretamente, de qualquer irregularidade ao longo de todas atividades de representação que exerce ou tenha exercido."
Brasil 247
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