Procuradores da força-tarefa da Lava Jato mandaram o seguinte recado a negociadores da Andrade Gutierrez: se Fábio Luiz Lula da Silva, o filho do ex-presidente, e sua empresa Gamecorp não entrarem na delação premiada do grupo, não há acordo que concede benefícios à empresa; investigadores querem saber por que a Oi, controlada pela Andrade, entre outras empresas, investiu na empresa do filho mais velho de Lula; Andrade é a empreiteira mais próxima a Aécio Neves e se tornou sócia da Cemig na gestão do mineiro; Sérgio Andrade, que preside o conselho do grupo, é citado como negociador de acertos em obras do setor elétrico e suposto pagador de propina ao tucano; caso que a Lava Jato quer envolver o filho de Lula sequer tem relação com a Petrobras
26 DE NOVEMBRO DE 2017
247 - Procuradores da força-tarefa da Lava Jato tentam forçar um acordo de delação premiada que envolva o filho mais velho de Lula, Fábio Luiz Lula da Silva.
Integrantes do grupo de investigação mandaram o seguinte recado a negociadores da Andrade Gutierrez: se Lulinha, como é conhecido, e sua empresa Gamecorp não entrarem nos depoimentos do grupo, não haverá acordo de delação premiada ou leniência, que prometem conceder benefícios à empresa.
Segundo reportagem da Folha, os investigadores querem saber por que a Oi, controlada pela Andrade, entre outras empresas, investiu na empresa do filho mais velho de Lula. A suspeita é de que Sergio Andrade, presidente do conselho administrativo do grupo, tenha acertado pagamentos à Gamecorp para facilitar o acesso à cúpula do PT e a Lula.
Isso porque a empresa, que é de Minas Gerais, tem ligação histórica com o senador Aécio Neves e sua família. O grupo se tornou sócio da Cemig na gestão do mineiro no Estado. Sérgio Andrade também é citado como negociador de acertos em obras do setor elétrico e suposto pagador de propina ao tucano.
A Telemar, antigo nome da Oi, investiu R$ 5,2 milhões na Gamecorp em 2005. O substituto de Sergio Andrade na presidência do grupo, Otávio Azevedo, que foi preso e participou do acordo de delação de 2015, afirmou que o investimento seguiu critérios de mercado, e não políticos.
O caso que a Lava Jato quer envolver o filho de Lula sequer tem relação com a Petrobras.
Brasil 247
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