Nem Luiz Edson Fachin, o mais feroz dos ministros do STF, o homem que mandou manter Lula na cadeia, teve a ousadia de acompanhar Luiz Roberto Barroso na decisão de tratar a ONU como um bando de moleques sem valor.
Diz que Lula é inelegível, mas que o Brasil não pode deixar de cumprir a decisão da ONU que determina que ele deve ter sua candidatura aceita para disputar as eleições.
Fachin ainda aceita, ao contrário de Barroso, que seu ódio a Lula seja limitado pelas leis, inclusive, as internacionais.
Ao contrário de Barroso, ainda lhe resta um pouco de pudor jurídico.
O voto de Fachin não lhe mostra grandeza, mas é capaz de assinalar a pequenez de Barroso.
Mas vai além: é sinal que o Supremo tribunal Federal tende a deixar no ar a decisão que o TSE venha a consumar hoje para negar o registro de Lula.
Surgiu uma trinca no PSL.
Não o do Bolsonaro, mas o “partido dos sem Lula”.
Dos votos que restam, apena um tem peso: o de rosa Weber, porque é outra indicação do que pode acontecer no STF.
Tijolaço
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