POR FERNANDO BRITO · 04/02/2020
Embora a mídia tenha passado para segundo plano o assunto, o fato é que o surto de coronavírus na China não dá sinal de abrandamento.
À meia-noite de ontem (hora local), segundo a Comissão Nacional de Saúde da China, a segunda-feira registrou 3.235 novos casos confirmados de infecção, 64 mortes e 492 pacientes graves. Foram 5.072 casos suspeitos em 24 horas e 171 mil pessoas estão em observação médica.
Num sinal de que as preocupações se agravam, um centro de convenções, um ginásio (foto) e um centro cultural em Hubei, centro de propagação da doença, foram transformados em enfermarias, com um total de 3,400 leitos.
O formigueiro humano de Pequim desapareceu e o The New York Times mostrou as ruas da cidade, de mais de 21 milhões de habitantes, basicamente vazias.
A economia, é óbvio, está funcionando a meia-bomba e, segundo a Bloomberg, a demanda por combustível caiu 20%.
É inevitável que o problema perdure por semanas ou até mesmo por meses, com forte impacto na economia.
O pesadelo está só começando.
Tijolaço
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