Durante sua ida a Minas Gerais, o ex-presidente Lula deu uma injeção de ânimo à militância do PT. Ele falou do golpe de 2016 e da condenação injusta a qual ele foi submetido. "Lulinha paz e amor existe ainda, mas eu não posso me comportar como Lulinha paz e amor diante de pessoas que utilizaram o título de doutor dado pelo Estado brasileiro para mentir e para me condenar". Assista
2 de fevereiro de 2020
(Foto: Edilson Junior)
247 - Durante viagem à Minas Gerais, o ex-presidente Lula falou com a militância do PT, o que foi uma verdadeira injeção de ânimo. Ele disse que o partido precisa ir à rua conversar com o povo e esclarecer o golpe contra a ex-presidenta Dilma Rousseff em 2016 e a prisão injusta a qual ele foi submetido.
Lula falou também das eleições presidenciais de 2022. Ele cravou que o PT ganhará a eleição, não importando o candidato. "Eu não sei quem vai ser candidato em 2022, mas eles têm que saber que nós vamos ter candidato e vamos ganhar as eleições deles. Eles têm que saber!".
Ele provocou a militância ao questionar se o povo ficaria quieto diante das mentiras contadas sobre o golpe contra Dilma. "Vamos lançar candidato e vamos para a rua, vamos dizer o que está acontecendo com esse povo, vamos dizer que quem quebrou esse país não foi a Dilma, foi a safadeza deles que criaram uma mentira para poder fazer o impeachment da Dilma. Tudo isso eles criaram contra nós e nós ficamos quietos?".
Sobre sua condenação e prisão injusta, Lula disse que não pode ser o "Lulinha paz e amor" diante disto. "Vamos conversar, vamos dialogar, porque se não a gente não sai dessa encalacrada. Não pensem que eu sou o radical, sou um homem de paz, o Lulinha paz e amor existe ainda, mas eu não posso me comportar como Lulinha paz e amor diante de pessoas que utilizaram o título de doutor dado pelo Estado brasileiro, bem remunerado, para mentir e para me condenar".
"O PT tem obrigação, tem muita gente nesse país que depende de uma palavra do PT. Muitas vezes a gente ouve as palavras das pessoas que não gostam da gente, mas deve ouvir das pessoas que gostam da gente. Quando a gente tiver problema com o papel da gente vamos para a rua conversar com o povo, vamos visitar os bairros mais pobres, vamos nas portas de fábricas, nas portas de comércio, vamos explicar para as pessoas que estão duvidando da gente", concluiu o ex-presidente.
Brasil 247
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