sábado, 1 de fevereiro de 2020

Lucélia Santos: Regina Duarte é mais comprometida com o agronegócio do que com a arte


“O que ela defende agora é o agronegócio. A Regina Duarte não é mais uma pessoa tão comprometida com as artes do que é com o agronegócio, ela se juntou ao Bolsonaro”, disse Lucélia em entrevista à TV 247. Ela também comentou o pedido de sertanejos a Bolsonaro pelo fim da meia-entrada. “Esses caras são milionários, essas pessoas não têm compromisso com a arte, têm compromisso com o boi”, disse. Assista

1 de fevereiro de 2020


Lucélia Santos e Regina Duarte

247 - Atriz e ativista social Lucélia Santos, em entrevista ao programa Conexão Lisboa, da TV 247, falou da chegada da também atriz Regina Duarte à secretaria da Cultura. Para Lucélia, Regina Duarte não tem mais compromisso com as artes assim como tem com o agronegócio. Ela também comentou o encontro de Jair Bolsonaro com sertanejos para pedir o fim da meia-entrada em shows.


“O que ela defende agora é o agronegócio. A Regina Duarte não é mais uma pessoa tão comprometida com as artes do que é com o agronegócio, ela se juntou ao Bolsonaro na campanha, foi à Avenida Paulista gritar que tinham mesmo que entrar na Amazônia e deixar o gado, as máquinas entrarem. Ela é uma mulher que defende o agronegócio”, afirmou.

A atriz acredita que a participação de Regina no governo Bolsonaro prejudicará a imagem da colega. “Ela tem empatia pelo Bolsonaro e o Bolsonaro tem empatia por ela, isso é uma associação nefasta, isso não vai ser bom para a Regina. Quem mais tem a perder, além do Brasil, é ela própria. Eu não sei o que ela vai conseguir fazer para virar esse jogo”.

Lucélia Santos criticou ainda a reunião de sertanejos com Bolsonaro que teve como pauta o fim da meia-entrada. “É um absurdo, tinha que ser de graça ou por preços muito baixos. Esses caras são milionários, essas pessoas não têm compromisso com a arte, têm compromisso com o boi. Todo o pessoal que esteve com o Bolsonaro é o povo do boi”.

Meio ambiente

Durante a conversa, a atriz relatou como iniciou sua militância em defesa dos indígenas e da Amazônia, bem como conheceu Chico Mendes e participou da fundação do Partido Verde. O trabalho de ativismo mais recente de Lucélia foi a fundação do Coletivo Alvito que luta em defesa da Amazônia e também denuncia os absurdos do governo protofascista de Jair Bolsonaro. Uma dessas iniciativas é um Manifesto




Brasil 247

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