O repasse seria em troca de favores em atos do governo de Minas, que estava sob influência do deputado Aécio Neves. Eike Batista tenta celebrar um acordo de colaboração premiada com a PGR
12 de fevereiro de 2020
Eike Batista e Aécio Neves (Foto: Reuters | Lula Marques)
247 - O empresário Eike Batista apresentou à Procuradoria Geral da República um contrato celebrado com a empresa Aalu Participações e Investimentos S/A, que pertence a Alexandre Accioly, como prova de que pagou propina de R$ 20 milhões ao deputado Aécio Neves (PSDB-MG) em 2010. O empresário negocia um acordo de delação premiada com procuradores.
Segundo o blog da jornalista Bela Megale, do jornal O Globo, o pagamento de fato ocorreu no mesmo período de um outro aporte feito pela empreiteira mineira Andrade Gutierrez para a mesma empresa de Accioly, no valor de R$ 35 milhões.
Assim como fez Eike, executivos da empreiteira mineira sustentaram que o repasse era propina para Aécio. Eles já prestaram depoimento à Polícia Federal (PF), que está prestes a apresentar relatório final sobre essa investigação.
Sócio da rede de academias Bodytech, Alexandre Accioly é amigo de juventude do tucano mineiro. A Aalu é sua holding para investimentos e participações, tendo ele como sócio e também Luiz Urquiza.
Brasil 247
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