"Milhões já sentem como é viver na Venezuela", escreveu Bolsonaro junto a um vídeo que mostra um policial orientando sobre a restrição de circulação em São Luís; governador rebateu: "Deveria então fazer algo de útil e não ficar passeando de jet ski para comemorar 10.000 mortos"
Foto: Montagem
O presidente Jair Bolsonaro, um dia após zombar das milhares de famílias que perderam seus entes queridos para o coronavírus ao passear de jet ski em Brasília e ignorar o recorde de mortes causados pela Covid-19, resolveu, na manhã deste domingo (10), atacar o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).
Negacionista das medidas de isolamento, o presidente postou um vídeo que mostra um policial em São Luís (MA) orientando as pessoas sobre a restrição de circulação que foi imposta com o lockdown na capital maranhense, comparando o estado com a Venezuela.
“‘Documento e declaração de que vai trabalhar’… Se não tem desce. Assim o povo está sendo tratado e governado pelo PCdoB/MA e situações semelhantes em mais estados. O chefe de família deve ficar em casa passando fome com sua família. Milhões já sentem como é viver na Venezuela”, postou.
"Documento e declaração de que vai trabalhar"... Se não tem desce. Assim o povo está sendo tratado e governado pelo PCdoB/MA e situações semelhantes em mais estados. O chefe de família deve ficar em casa passando fome com sua família. Milhões já sentem como é viver na Venezuela.
O decreto de lockdown em São Luís foi determinado pela Justiça e acatado pelo governador do estado. A medida, adotada em inúmeras cidades do mundo, tem mostrado resultados positivos no achatamento da curva de contágio do coronavírus. No lockdown, há inúmeras restrições para a circulação de carros e pessoas, sendo a circulação restrita para serviços ess
enciais.
“Bolsonaro inicia o domingo me agredindo e tentando sabotar medidas sanitárias determinadas pelo Judiciário e executadas pelo Governo. E finge estar preocupado com o desemprego. Deveria então fazer algo de útil e não ficar passeando de jet ski para ‘comemorar’ 10.000 mortos”, respondeu Dino.
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