Por falta de provas, a Justiça determinou, após quatro anos, o arquivamento do inquérito que acusava a esposa de Pimentel, Carolina de Oliveira, de lavar dinheiro de propina ao marido
28 de julho de 2020
Fernando Pimentel (Foto: Divulgação)
247 - Quatro anos depois de acusações contra o ex-governador de Minas Gerais Fernando Pimentel, a Justiça determinou nesta terça-feira (28) o arquivamento de inquérito que corria contra ele e sua esposa, Carolina de Oliveira.
A acusação era de Carolina, que é jornalista, teria lavado dinheiro de propina ao marido por meio de contratos com grandes empresas. O pagamento teria sido feito em troca de vantagens junto ao BNDES.
A investigação aconteceu no âmbito da Operação Acrônimo. O inquérito foi arquivado a pedido do Ministério Público Federal por falta de provas. A operação foi usada não apenas para atacar o ex-governador mineiro como também contra a reeleição da presidente Dilma Rousseff nas eleições de 2014.
Nesta semana, Pimentel também foi absolvido em um julgamento eleitoral. Por unanimidade e também por falta de provas, o juiz da 32ª Zona Eleitoral de Minas Gerais Michel Curi e Silva absolveu o ex-governador petista em uma acusação de caixa dois para sua campanha ao Senado em 2010.
O Ministério Público havia acusado Pimentel de omitir repasses de empresas que supostamente teriam abastecido sua campanha. A delatora que fez as acusações pode ser alvo de uma denúncia coletiva.
Brasil 247
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