O assédio praticado por Julio Cesar Vieira Gomes foi levado à corregedoria da Receita Federal
9 de março de 2023
Julio Cesar Vieira Gomes e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Reprodução/Twitter | Reuters/Joe Skipper)
247 – O ex-chefe bolsonarista da Receita Federal, Julio Cesar Ferreira Gomes, que pressionou servidores da casa a liberar a propina em joias e diamantes que Jair Bolsonaro recebeu da ditadura saudita, responderá pelo assédio praticado. "Os atos de coação que o ex-secretário da Receita Federal Julio Cesar Vieira Gomes praticou contra os servidores do órgão resultaram em denúncias levadas à Corregedoria do Ministério da Fazenda", aponta reportagem de Adriana Fernandes e André Borges, no Estado de S. Paulo. "A denúncia é assinada pelo comando da superintendência e os delegados da alfândega de Guarulhos. Como prova dos atos de pressão, foram enviados à Corregedoria diversos tipos de documentos, além de mensagens de texto, áudios e e-mails, entre outros itens", aponta ainda os repórteres.
O ex-chefe da Receita pressionou para liberar a entrada ilegal de joias avaliadas em R$ 16,5 milhões pelo governo Jair Bolsonaro. De acordo com a reportagem, "os servidores também avaliam, neste momento, a possibilidade de entrar com representações individuais contra Julio Cesar Vieira Gomes, devido aos atos que sofreram desde o momento em que o servidor passou a comandar a Receita, em dezembro de 2022".
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