quarta-feira, 12 de maio de 2010

Governo cria consórcio para Olimpíadas

Para que os Jogos Olímpicos de 2016, na cidade do Rio de Janeiro, sejam realizados com infra-estrutura adequada e proporcionem ganho futuro ao Brasil mesmo depois de encerrados, o governo federal vai criar a Autoridade Pública Olímpica (APO) e a Empresa Brasileira de Legado Esportivo (Brasil 2016). Hoje (12), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou duas medidas provisórias (MPs) que autorizam a criação dos dois órgãos, em ato na sede provisória da Presidência da República, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).

A APO será uma instância de planejamento e gerenciamento envolvendo governo federal, governo do Estado do Rio de Janeiro e prefeitura da cidade do Rio de Janeiro. Na APO, os três entes vão dialogar permanentemente sobre o projeto olímpico e tomar decisões referentes a ele. Já a empresa Brasil 2016 será responsável por elaborar estudos e projetos, contratar e executar obras e serviços e gerir o legado esportivo, econômico e social decorrente dos Jogos.

“Dentro da APO, a sociedade poderá ter segurança de que o orçamento público será empregado em prol dos benefícios para o esporte, a juventude e a população do Rio de Janeiro, em se tratando das Olimpíadas”, afirmou Lula.

Durante o processo de candidatura o Brasil para sediar os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, em 2 de outubro de 2009, o governo federal deu como garantia ao COI a constituição de uma entidade pública que viesse a integrar as ações dos entes governamentais, para manter em dia os prazos, com qualidade e dentro dos custos estimados.

No discurso, o presidente lembrou ainda que assinou decreto para que os gastos federais relacionados aos Jogos de 2016 e à Copa de 2014, que acontecerá no Brasil, sejam divulgados no Portal da Transparência, da Controladoria Geral da União (CGU).

“E por que eu fiz isso? Primeiro, porque tinha um grupo de céticos que achavam que a gente não ia ganhar a Copa e, depois, um outro grupo achando que a gente não ia ganhar a Olimpíada, nós ganhamos. Aí começaram a dizer: ‘Mas eu quero ver se vai ter honestidade. Eu quero ver se vai fiscalizar. Eu quero ver quem vai controlar’. Então, eu, logo de cara, criei o Portal, por decreto, para quem quiser acompanhar cada centavo é só entrar na internet e vai acompanhar dentro de casa, sentado no sofá, tomando o seu uísque, falando mal do governo, vai acompanhar, pari passu, o que nós vamos fazer”.

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