sábado, 31 de julho de 2010

Serra perde vantagem de cinco pontos no Sudeste e só ganha no Sul


Na divisão geográfica do eleitorado, de acordo com dados da pesquisa Ibope divulgada nesta sexta-feira (30), a candidata Dilma Rousseff subiu de 32% para 37% no Sudeste e passou de uma desvantagem de cinco pontos para uma situação de empate técnico. José Serra do PSDB tem 35% no Sudeste, o maior colégio eleitoral do país.
No Nordeste, Dilma tem praticamente o dobro das intenções de voto do adversário (49% a 25%). Em um mês, sua vantagem na região se ampliou de 18 para 24 pontos. Já no Norte/Centro-Oeste, houve uma inversão de posições: o tucano liderava por 41% a 33% e agora perde por 40% a 33%. O Sul foi a única área em que Serra cresceu. Com 46% na região, sua vantagem sobre a adversária passou de sete para 15 pontos.

Na simulação de segundo turno, o Sul é a única região em que Serra ficaria à frente (50% a 38%) se a votação fosse realizada hoje. Dilma teria seu melhor resultado no Nordeste (55% a 32%) e ficaria com quatro pontos a mais que o rival no Sudeste e no Centro-Oeste.

Com a distância de quatro pontos, os candidatos podem estar empatados no limite da margem de erro – dois pontos a mais em um caso e dois pontos a menos no outro. É um resultado possível, ainda que estatisticamente improvável. Na pesquisa espontânea – modalidade em que os eleitores manifestam suas preferências antes de ler a lista de candidatos –, a vantagem da ex-ministra da Casa Civil chega a oito pontos (27% a 19%).

Dilma tem 11 pontos a mais que Serra no eleitorado masculino (44% a 33%), e empata com o tucano entre as mulheres (35% a 35%). No levantamento anterior, o tucano tinha uma vantagem de sete pontos no eleitorado feminino.

Na divisão do eleitorado por renda, Dilma tem vantagem maior entre os mais pobres. Ela lidera por 38% a 28% entre os eleitores cuja renda familiar é de até um salário mínimo. Na faixa de renda de cinco salários ou mais, a petista aparece com 40% e Serra, com 36%.

O tucano está à frente no quesito rejeição – 24% dos eleitores afirmam que não votariam nele de jeito nenhum. No caso de Dilma, 19% dão essa resposta. O Ibope também mediu a expectativa de vitória. Quase metade do eleitorado (47%) acha que a petista será a sucessora do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para 32%, o vencedor será Serra.

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