O Estadão prossegue hoje a série de excelentes matérias iniciada ontem sobre a transformação das estatais paulistas e paulistanas no maior cabide de emprego no país de tucano não reeleito e desempregado (leiam post abaixo e também as notas "Festival de salários e bônus nas estatais de SP" e "1/3 das cidades paulistas está sem delegado").
O jornal detalha o esquema hoje com nomes de tucanos de alta plumagem rifados pelas urnas em seus Estados e pescados pela dupla de governadores tucanos José Serra (janeiro 2007 / abril 2010) e Alberto Goldman (maio a dezembro 2010) para serem nomeados integrantes dos conselhos de administração das estatais paulistas e paulistanas.
O governador Geraldo Alckmin faz suas nomeações para este time no mês que vem, mas já antecipou ao Estadão que vai manter os nomeados pela dupla José Serra/Goldman: "Não vou retirar membros do PSDB. As pessoas estão lá porque têm contribuição a dar".
De acordo com o levantamento do jornal O Estado de S.Paulo, metade dos conselheiros nas estatais paulistas (65 do total de 136) tem ligação com o PSDB e trabalhou nas campanhas eleitorais tucanas de 2010 - na derrotada, de José Serra, e na da eleição de Alckmin para governador.
Todos com salários, como registrou o jornal ontem, que vão de R$ 3,5 mil a R$ 4,5 mil mensais - mas há caso de conselheiros que ganham até R$ 12 mil/mês. Mais 13º salário e bônus. E como escrevi aqui ontem, por uma reunião por mês do conselho, à qual às vezes nem comparecem, apenas assinam um livro com a ata do encontro.
Blog do Zé Dirceu
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