Em depoimento, o delator ex-presidente da Coaf Cássio Izique Chebabi confirmou a formação de cartel para obter licitações em 152 municípios, que eram responsáveis por R$ 209,8 milhões (48%) do total para gastos com merenda de agricultura familiar, R$ 435 milhões; representantes da Coagrosol e da Cocer negam envolvimento no esquema, que teria beneficiado o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Fernando Capez (PSDB), e o secretário estadual de Logística e de Transportes, Duarte Nogueira
29 DE JANEIRO DE 2016 ÀS 06:16
247 – A máfia da merenda escolar, que envolve três cooperativas de agricultura familiar, atuou em 152 municípios paulistas, de acordo com documento da Operação Alba Branca.
Além da Coaf (Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar), são citadas a Coagrosol (Cooperativa dos Agropecuaristas Solidários de Itápolis) e a Cocer (Cooperativa de Citricultores de Engenheiro Coelho).
Em depoimento, o delator ex-presidente da Coaf Cássio Izique Chebabi confirmou a formação de cartel para obter licitações.
Os municípios eram responsáveis por R$ 209,8 milhões (48%) do total para gastos com merenda de agricultura familiar, R$ 435 milhões.
Representantes da Coagrosol e da Cocer negam envolvimento no esquema.
Chebabi acusa o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Fernando Capez (PSDB), e o secretário estadual de Logística e de Transportes, Duarte Nogueira, como supostos beneficiários da propina paga pelos contratos.
Leia aqui reportagem de Alexandre Aragão sobre o assunto.
Brasil 24/7
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