terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Petróleo reverte movimento e passa a registrar alta nesta terça-feira

Jornal do Brasil

Os preços de barris de petróleo recuavam no início da manhã desta terça-feira (26), acumulando perdas à queda superior a 5% da véspera e provocando um baque em bolsas do mundo inteiro, mas voltaram a registrar alta, em torno de 1%, próximo aos US$ 31, oscilando em alguns momentos. Na sexta-feira (22), a matéria-prima teve uma valorização em torno de 10%, na mesma semana em que ficou abaixo dos US$ 27.

Às 8h35, o barril de Brent tinha queda tinha 0,81%, cotado a US$ 31,05; enquanto o WTI recuava 0,77%, a US$ 30,11.

Às 10h18, após algum tempo com altas em torno de 0,5%, o preço do barril de Brent avançava 0,97%, a US$ 31,61, e o de WTI tinha a mesma alta, a US$ 30,63.

Agência Internacional de Energia projeta que a matéria-prima deve chegar a US$ 80 até 2020

Na véspera, os preços de barris haviam voltado a registrar recuos significativos, mas ainda assim fecharam a sessão acima dos US$ 30. Na sexta (22), o valor da commodity tinha disparado em torno de 10%, impulsionado pelo incêndio em terminal produtor da Líbia e também pelas declarações do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, sinalizando para novas medidas de estímulo à zona do euro nos próximos meses.

A Agência Internacional de Energia (AIE), dos Estados Unidos, afirmou que o petróleo deve chegar ao patamar de US$ 80 até 2020. Em entrevista ao jornal Valor Econômico, Fatih Birol ressaltou a importância dos projetos da Petrobras, e pediu que os brasileiros não deixem de levar em conta a "perspectiva estratégica" do país, citando a descoberta do pré-sal e o desenvolvimento dos biocombustíveis como "marcos históricos".


Na semana passada, um analista do Citigroup declarou, em entrevista à Bloomberg, que o petróleo pode ser "o negócio do ano" em 2016, se resistir ao aumento das exportações iranianas. O Irã volta a um mercado já marcado pelo excesso de oferta após o término das sanções econômicas do Ocidente a seus produtos.

Por outro lado, alguns bancos e representantes do setor argumentam que o valor do barril poderá cair drasticamente, a níveis próximos de US$ 10.


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