SEX, 22/01/2016 - 12:13
ATUALIZADO EM 22/01/2016 - 12:18
Jornal GGN - João Dória Júnior, pré-candidato do PSDB para a Prefeitura de São Paulo, chamou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de "sem vergonha" e "cara de pau" em evento realizado na capital paulista.
Para uma plateia de cerca de 50 pessoas na Casa do Saber, Dória Júnior disse que Lula "ainda vai pagar pelos crimes que cometeu" e afirmou que tem o apoio do governador Geraldo Alckmin na disputa interna do partido. Ainda sobre Alckmin, o empresário disse que ele é o melhor nome para disputar a Presidência nas eleições de 2018: "senão volta o Lula e vamos ver a desgraça para esse país", classificando os petistas como "bandidos".
Do Valor
"Esse aí é cristão novo, chegou agora, riquinho, coxinha, caiu do céu, quer sentar na janelinha". Com uma camisa azul clara colada ao corpo, calça jeans, sapatênis claro e cabelos alinhados com gel, João Doria Junior lista a uma plateia de cerca de 50 pessoas, na noite de quartafeira, o que tem ouvido no PSDB desde que lançou sua pré-candidatura à Prefeitura de São Paulo, em agosto de 2015. Em uma sala da Casa do Saber, na capital paulista, Doria rebate as críticas ao falar que sua trajetória é marcada pela "dedicação e luta pelo bem do país" e lembra de sua atuação no Movimento Cansei, em 2007, contra a CPMF. "Protestei contra aquilo que hoje virou juizado de pequenas causas, que foi o mensalão do Lula. Eu o classifico como um sem vergonha. Lula é um sem vergonha. Ainda vai pagar pelos crimes que cometeu e continua sendo um sem vergonha". O tucano continua. "E cara de pau. Cara de pau. Vai pagar".
Na palestra de duas horas, Doria xingou Luiz Inácio Lula da Silva mais uma vez como semvergonha e outras três como cara de pau, poucas horas depois de o expresidente ter dito que não havia "viva alma mais honesta" do que ele. Depois de dizer que tem percorrido a periferia, reduto eleitoral do PT, afirma que sonha em ver Lula "antes de ser preso" defender o prefeito e pré candidato à reeleição, Fernando Haddad (PT). A plateia, com sua esposa, o filho mais velho e cerca de 20 aliados, vibra.
Pouco depois, Doria ressalta que conta com o apoio do governador Geraldo Alckmin, principal cabo eleitoral de São Paulo. "Ele sempre foi muito claro: viabilize sua candidatura e terá o meu apoio. Foi o que eu fiz. Eu o conheço há 36 anos", diz. "Evidentemente tenho a simpatia, a amizade e a relação e estamos viabilizando a candidatura dentro do partido", diz.
Em busca de apoio na disputa interna do PSDB para a escolha do candidato à prefeitura, o tucano acena a Alckmin e diz que o governador é o nome "com decência" no partido para disputar a Presidência em 2018. "Nada contra Aécio [Neves] ou [José] Serra, mas para enfrentar o populismo de Lula, precisa ter alguém com a decência, a simplicidade e a força de Alckmin. Senão volta o Lula e vamos ver a desgraça para esse país". A presidente Dilma Rousseff é citada como a "senhora" que mentiu e que o país "tem que aguentar". Petistas são classificados como "bandidos". "O Brasil é nosso. Senão vai entregar para quem o Brasil? Para os bandidos, corruptos, sem vergonha, o Dirceu e essa corja que escreve manual, como usurpar, como mentir, como assassinar? Vai ver o que aconteceu com Celso Daniel. Quantos morreram".
Jornal GGN
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