"Houve saque de um R$ 1 milhão na boca do caixa. Na medida em que há cash, uma mochila cheia de dinheiro, não se consegue rastrear mais", exemplificou o procurador Frederico Paiva, que atua na Operação Zelotes; Paiva disse ainda que as MPs poderiam ser editadas e aprovadas sem o pagamento de propinas; os pagamentos eram para as medidas andarem; "Houve uma graça, um azeite para a MP andar"
26 DE JANEIRO DE 2016 ÀS 15:35
247 – O procurador da República Frederico Paiva, que atua na Operação Zelotes, afirmou nesta terça-feira 26 que há indícios de que parlamentares receberam propina no esquema de "compra" de medidas provisórias, mas que isso seria "muito difícil" de provar.
"Houve saque de um R$ 1 milhão na boca do caixa. Na medida em que há cash, uma mochila cheia de dinheiro, não se consegue rastrear mais", explicou. Nesta terça acontece o segundo dia de audiências de testemunhas na Zelotes em Brasília.
Paiva disse ainda que as medidas provisórias poderiam ser editadas e aprovadas sem o pagamento de propinas. Os pagamentos, segundo ele, eram para acelerar a tramitação. "Houve uma graça, um azeite para a MP andar", afirmou.
Ontem, no primeiro dia de audiências, o procurador disse que não entendeu por que a Polícia Federal ouviu o ex-presidente Lula, uma vez que ele não consta no rol de investigados. "Em nenhum momento existe algum ato praticado por ele que tenha sido objeto [de investigação]", disse (leia mais).
Brasil 24/7
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