Advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, afirmou em coletiva de imprensa que o juiz Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, não tinha competência para divulgar a gravação do diálogo entre o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff; segundo o ministro, se o termo de posse comentado no áudio fosse divulgado antes de Moro, não haveria "celeuma" em torno da nomeação para a Casa Civil; "Se fosse salvo conduto, já teria feito antes", sustentou; Cardozo anunciou que a AGU foi à Justiça contra a decisão do juiz Itagiba Catta Preta Neto, juiz da 4ª Vara do Distrito Federal, que suspendeu a posse de Lula para o ministério da Casa Civil; ele questionou ainda a imparcialidade do ministro, que já participou de manifestações contrárias ao governo e pediu "fora Dilma" no Facebook
17 DE MARÇO DE 2016 ÀS 16:22
247 - O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, afirmou em coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira 17 que o juiz Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, não tinha competência para divulgar a gravação do diálogo entre o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff. Segundo ele, a decisão de Moro que suspendeu o sigilo do áudio "não está amparada pela lei".
Cardozo afirmou que, com o gesto, Moro cometeu crime contra Dilma e o Estado. Ele aproveitou para repreender o que considera exageros na Lava Jato, como a condução coercitiva contra Lula e a divulgação de áudios. "Todos estamos sujeitos a cometer erros", justificou.
Segundo o ministro, se o termo de posse de Lula comentado no áudio fosse divulgado antes do grampo de Moro, não haveria "celeuma" em torno da nomeação do ex-presidente para a Casa Civil. Ele negou que a ida de Lula para o governo seja para fugir da Justiça do Paraná. "Se fosse salvo conduto [o termo de posse], já teria feito antes", sustentou.
Cardozo convocou a coletiva para anunciar que a AGU foi à Justiça contra a decisão do juiz Itagiba Catta Preta Neto, da 4ª Vara do Distrito Federal, que suspendeu a posse de Lula como ministro. Ele questionou ainda a imparcialidade do ministro, que já participou de manifestações contrárias ao governo e pediu "fora Dilma" no Facebook (leia mais).
Brasil 24/7
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