O Ministro Luiz Fachin declarou-se impedido de julgar o habeas corpus impetrado pelos advogados de Lula simplesmente por ser amigo de um deles.
Regra que não valeu, como já se disse, para Gilmar Mendes, que é chefe da advogada que pleiteou e obteve a ordem para impedir a nomeação de Lula e lançá-lo de volta às garras de Sérgio Moro.
Com o impedimento de Fachin, novo “sorteio” e agora o caso vai para as mãos na Ministra Rosa Weber, que convocou o Juiz Sérgio Moro para ser seu assessor durante um ano na Ação Penal 470.
Será que Sua Excelência dar-se-á por impedida pelas suas notórias ligações com o homem cuja legalidade ou ilegalidade dos atos está no cerne da decisão que deverá tomar?
Aliás, para ficar em Brasília, Moro quis manter o cargo de professor que ocupa na Universidade Federal do Paraná, exigindo, para isso, que a faculdade de Direito marcasse suas únicas três ou quatro aulas semanais nos dias e horários que ele quisesse, inclusive passando a abrir aos sábados.
Neste episódio, no qual Moro recorreu à Justiça e perdeu – quando não era herói, perdia – produziu-se um documento – a resposta ao pedido de informações feito a Universidade pela Justiça – que ajuda a compreender um pouco o espírito “morista”. Reproduzo uma parte do que pode ser lido, na íntegra, aqui.
Tijolaço
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