SEG, 10/10/2016 - 13:27
Jornal GGN - Durante evento realizado no último sábado (8), o líder nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, criticou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, afirmando que ela vai retirar direitos, diminuir salários, aumentar o desemprego e é uma maneira de colocar a conta da crise na classe trabalhadora.
Para o líder do MST, é preciso que a população se mobilize contra os eventuais retrocessos trazidos pela PEC. “O espaço da burguesia para fazer a luta de classes é o Parlamento, o governo. O espaço da classe trabalhador, do povo, é a rua, são as praças, os teatros, enfim, aonde nós podemos ser maioria”, afirmou.
O evento, promovido pela Associação dos Amigos da Escola Nacional Florestan Fernandes, reuniu líderes de movimentos sociais e acadêmicos para discutir a conjuntura política atual. Em sua fala, a professora de Ciências Sociais da Universidade Federal do ABC (UFABC), Maria Carlotto, a PEC vai aumentar os problemas nas áreas de saúde, educação e infraestrutura.
“O país vai ser absolutamente distinto do que nós conhecemos hoje se a PEC 241 for aprovada”, afirmou, dizendo também o governo Temer já deu início a corte nas verbas para as universidade federais. Segundo ela, a UFABC perdeu recursos para abrir novos cursos, para a construção de novos campi e até mesmo para pagar contas de água, luz e telefone. Ele disse que a universidade corre o risco de fechar no segundo semestre de 2017, caso os repasses continuem nos níveis atuais.
Veja mais abaixo, em vídeo da TVT
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