POR FERNANDO BRITO · 15/10/2016
O sinal de interferência do governo na decisão da Petrobras de baixar em R$, 0,05 (ou, segundo os postos, uma redução de R$ 0,03 para o consumidor) é por demais evidente que nem “o mercado” sustentou que esta é uma decisão técnica, é política.
Se não fosse, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, não teria dado entrevista à Bloomberg – aqui registrada – de que os preços do combustível ficariam acima da variação dos preços internacionais.
Nos últimos 30 dias, o preço internacional (como você vê lá em cima, no gráfico) subiu fortemente.
Para ser preciso, 13,15%.
A expectativa do mercado financeiro, mesmo antes da confirmação pelo Federal Reserve do aumento de juros não é de maior desvalorização do dólar, mas de sua apreciação até o final do ano.
Também não havia pressão inflacionária nova, em setembro, quando o aumento de preços “deu um refresco”.
Para quem já viu este filme, o enredo é conhecido.
Tijolaço
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