Aécio Neves e sua família pretendiam obter muito mais do que os R$ 2 milhões entregues pela JBS em dinheiro vivo; Andréa Neves, irmão do senador afastado, chegou a propor que Joesley Batista comprasse, por um valor significativamente superfaturado, o imóvel de sua mãe, na zona Sul do Rio; Andréa teria proposto vender a cobertura por R$ 40 milhões, o dobro da avaliação feita por corretores especializados; venda do imóvel seria usada para repassar milhões de reais para o tucano
29 DE MAIO DE 2017
247 - Mais um capítulo no esquema de corrupção de Aécio Neves.
Além dos R$ 2 milhões entregue em dinheiro vivo a Fred Pacheco, primo de Aécio, Andréa Neves, irmão do senador afastado, chegou a propor que Joesley Batista comprasse, por um valor significativamente superfaturado, o imóvel de sua mãe, na zona Sul do Rio.
Andréa teria proposto vender a cobertura por R$ 40 milhões, o dobro da avaliação feita por corretores especializados.
Em sua delação premiada, o empresário Joesley Batista narrou o encontro:
"No dia que a Andréa me procurou, ela me pediu esses R$ 2 milhões e me disse que precisava de outros R$ 40 milhões. (...) E sugeriu que eu comprasse o apartamento da mãe dela por R$ 40 milhões", explicou.
Segundo uma dezenas de corretores entrevistados pelo Fantástico, o apartamento não valeria mais de R$ 20 milhões.
A venda da cobertura acabou não se concretizando, mas, segundo a delação de Joesley Batista, um outro imóvel superfaturado acabou sendo adquirido pela JBS. Um prédio em Belo Horizonte onde funcionava a sede do jornal "Hoje em Dia", comprado por R$ 17 milhões.
Segundo a delação de Ricardo Saud, responsável pelo pagamento de propina da JBS, Aécio e sua família pediam dinheiro "24 horas por dia".
As informações são de reportagem do Fantástico.
Brasil 247
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