Colunista comentou a crise política no Brasil e a escalada da violência entre a população; "Forças Armadas são postas a reprimir, não bandidos, mas a gente comum. Alguma dúvida de que tirar Michel Temer é a única hipótese das chefias políticas e seu empresariado para atenuar as tensões do país? Mas no povo a ideia também única, que se constata por toda parte, é de que o país está entregue a ladrões. E ele em pessoa é uma vítima de todos os ladrões", escreve
25 DE MAIO DE 2017
247 - Em sua coluna nesta quinta, Janio de Freitas comentou a sucessão de ações de Michel Temer e seus aliados que provocaram a escalada das tensões e das manifestações no país.
"Iniciou-se um processo que, embora não irreversível, é propenso a avançar, sob o incentivo ignorante das classes privilegiadas, aqui sempre empedernidas e vorazes.
Só esses predicados podem levar à crença de que é possível impor, a um só tempo e impunemente, desemprego, ostentação de roubalheiras premiadas do dinheiro público, salários atrasados, cassação de direitos trabalhistas, redução dos miseráveis recursos e serviços da saúde, ainda piores condições de aposentadoria para quem de fato trabalha ou trabalhou, corte dos investimentos públicos e, pairando sobre ou sob esse conjunto idealizado pela classe dominante, uma composição imoral de governo.
As ações diretas do povo não seguem regras. Obedecem à lógica das suas contingências.
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Forças Armadas são postas a reprimir, não bandidos, mas a gente comum. Alguma dúvida de que tirar Michel Temer é a única hipótese das chefias políticas e seu empresariado para atenuar as tensões do país? Mas no povo a ideia também única, que se constata por toda parte, é de que o país está entregue a ladrões. E ele em pessoa é uma vítima de todos os ladrões.
É apenas lógica e induzida a elevação do modo de enfrentamento popular."
Brasil 247
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