Após a delação da JBS, Michel Temer afirmou a interlocutores que está decepcionado com seu ex-assessor e deputado federal pelo PMDB-PR, Rocha Loures, a quem tem chamado de “imbecil”, “idiota”, “sacana”; ele tem recebido relatos de que o congressista, quando estava no Planalto, dava ordens em seu nome sem que Temer soubesse; perdendo apoio até da base e rejeitado por quase 100% dos brasileiros, Temer vê seu governo indo cada vez mais para o abismo, principalmente após o procurador Rodrigo Janot confirmar que ele e o senador Aécio Neves (PSDB) agiram para estancar a Operação Lava Jato
20 DE MAIO DE 2017
247 - Após a delação da JBS, Michel Temer afirmou a interlocutores que está decepcionado com seu ex-assessor e deputado federal pelo PMDB-PR, Rocha Loures, a quem tem chamado de “imbecil”, “idiota”, “sacana”. Ele tem recebido relatos de que o congressista, quando estava no Planalto, dava ordens em seu nome sem que Temer soubesse. A informação é da Coluna do Estadão.
De acordo com os donos da JBS, os empresários Joesley Batista e seu irmão Wesley, Temer indicou o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para resolver um assunto da J&F (holding que controla a JBS).
Depois, o parlamentar foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil enviados por Joesley. O empresário disse a Temer que estava dando ao ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e ao operador Lúcio Funaro uma mesada na prisão para ficarem calados. Diante da informação, Temer incentivou: "Tem que manter isso, viu?". O teor das delações foi publicado pelo colunista Lauro Jardim, do Globo.
Em nota, Temer disse que "jamais" solicitou pagamentos para obter o silêncio de Cunha e negou ter participado ou autorizado "qualquer movimento" para evitar delação do correligionário.
Em delação premiada, o diretor da JBS Ricardo Saud afirmou que Temer, durante a campanha à reeleição em 2014, embolsou R$ 1 milhão de R$ 15 milhões em propina que o PT havia mandado a empresa dar para o então vice-presidente. "Michel Temer fez uma coisa até muito deselegante. Nessa eleição, eu só vi dois caras roubar deles mesmos. Um foi o (Gilberto) Kassab, outro o Temer", disse Saud, em referência também ao ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações de Temer, segundo o BuzzFeed Brasil.
Movimento para estancar a Lava Jato
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirma que Michel Temer e o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) agiram "em articulação" para impedir o avanço da Lava Jato.
"Verifica-se que Aécio Neves, em articulação, dentre outros, com o presidente Michel Temer, tem buscado impedir que as investigações da Lava Jato avancem, seja por meio de medidas legislativas, seja por meio de controle de indicação de delegados de polícia que conduzirão os inquéritos", afirma Janot, em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Brasil 247
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