SAB, 20/05/2017 - 09:14
ATUALIZADO EM 20/05/2017 - 09:17
Foto: Marcelo Corrêa/PR - Fotos Públicas
Jornal GGN - Com sinais visíveis de falta de forças para enfrentar a maior crise política de seu governo, Michel Temer recorreu às Forças Armadas para discutir "a conjuntura atual" e como o Exército, a Marinha e a Aeronáutica podem ajudar o mandatário "no contexto constitucional".
O encontro durou cerca de 1 hora e meia e ocorreu no fim da tarde desta sexta-feira (19), após as novas repercussões com a abertura do sigilo da conversa grampeada, da delação de Joesley Batista, dono da JBS , e o inquérito aceito pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF).
As novas informações divulgadas pelo GGN nesta sexta defrontaram a então tentativa de defesa de Temer, de que ele seria "vítima de conspiração" e que o consentimento com o "cala-boca" de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na prisão seria uma "ajuda humanitária" ao antigo aliado.
Desta vez, não se trata apenas da delação do empresário Joesley Batista, mas também de notas fiscais, comprovantes de transferências e planilhas que garantem que Michel Temer recebeu diretamente R$ 3,540 milhões e mais um "mensalinho" de R$ 100 mil por um ano, no período de 2010, 2012, 2014 e 2015. Ainda, neste ano, o presidente acertou receber, por meio de seu assessor Rodrigo Loures (PMDB-PR) mais R$ 50 milhões de propina.
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Diante da encurralada, Temer recorreu às Forças Armadas, no fim da tarde desta sexta. O próprio Centro de Comunicação Social do Exército, por meio de nota divulgada pelo general Villas Bôas, disse que os três comandantes da Marinha, Exército e Aeronautica foram "convocados" por Temer para promover "a unidade de pensamento das Forças" sobre a "conjuntura atual".
Segundo a nota, a atuação dos militares "tem por base os pilares da estabilidade, legalidade e legitimidade".
Jornal GGN
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