O advogado Marcelo Leonardo, que defende Andrea Neves, pediu ao Supremo Tribunal Federal a revogação de sua prisão preventiva, realizada na última quinta-feira, convertendo-a em medidas alternativas, e joga a responsabilidade em cima do irmão dela, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), já afastado do cargo e licenciado da presidência do PSDB; segundo a defesa, que ela não tem participação nos supostos crimes; "O pedido do PGR, e a decisão agravada (do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal), em verdade, apontam razões que, se existentes, poderiam ser aplicadas para a pessoa física do senador Aécio Neves, nunca para sua irmã Andrea, residente na região de Belo Horizonte e sem qualquer ação política pessoal", sustenta a defesa
23 DE MAIO DE 2017
Minas 247 - Os advogados de defesa de Andrea Neves, irmã do senador afastado Aécio Neves (PSDB-PE), pediram ao Supremo Tribunal Federal (STF) revogação da prisão preventiva e a respectiva comutação em medidas alternativas. O advogado Marcelo Leonardo diz que ela não tem participação nos crimes praticados pelo irmão. "O pedido do PGR (procurador-geral da República, Rodrigo Janot), e a decisão agravada (do ministro do STF, Edson Fachin), em verdade, apontam razões que, se existentes, poderiam ser aplicadas para a pessoa física do senador Aécio Neves, nunca para sua irmã Andrea, residente na região de Belo Horizonte e sem qualquer ação política pessoal", justificou.
"A jurisprudência dos Tribunais Superiores rejeita a tentativa de justificar prisão preventiva de uma pessoa com fundamentos aplicáveis a outra, por violação do princípio pessoalidade da responsabilidade penal, do qual decorre a imperiosa necessidade de individualização da fundamentação da prisão preventiva", completou.
Andrea Neves foi presa na semana passada na esteira da delação premiada feita pelo empresário Joesley Batista, do grupo JBS, que atingiu em cheio Aécio Neves e Michel Temer. Na gravação feita por Joesley, Aécio aparece pedindo R$ 2 milhões em propina alegando que o dinheiro seria utilizado para pagar despesas com advogados da Lava Jato.
"O único e isolado episódio que teve participação de Andrea Neves foi a sua conversa com o delator premiadíssimo Joesley, pessoa que até então ela não conhecia, como reconhecido pelo mesmo, quando lhe fez a solicitação de ajuda para custeio de despesas lícitas, mediante a oferta do imóvel de sua mãe, que foi recusada pelo delator premiadíssimo Joesley, que preferiu conversar, diretamente, com o senador Aécio Neves, cujo encontro foi marcado, com conhecimento de Andrea, a qual não teve mais nenhuma participação nos fatos, tendo cessado sua intervenção neste ponto", ressalta um trecho da ação impetrada pelos advogados de Andreia junto ao STF.
Brasil 247
Pois é Deinha, galinha que acompanha pato morre afogada...!
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