Jornalista Luís Costa Pinto criticou nesta sexta-feira, 26, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, pela patética atuação na convocação do Exército, feita por Michel Temer, às ruas de Brasília para conter a manifestação dessa quarta-feira, 24; " Todo pinscher nasce se crendo um dobermann. Ameaçam como dobermanns. Ladram como tal. Até estufam o peito – aliás, outro gesto típico de Jungmann. Quando se descobrem pinscher de fato, desinflam", diz o jornalista
26 DE MAIO DE 2017
247 - O jornalista Luís Costa Pinto criticou nesta sexta-feira, 26, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, pela patética atuação na convocação do Exército, feita por Michel Temer, às ruas de Brasília para conter a manifestação dessa quarta-feira, 24.
Leia um trecho:
"Quem inventou Raul Jungmann para o exercício de cargos públicos foi o ex-governador de Pernambuco (assumiu por 11 meses entre 1990 e 1991) e ex-senador Carlos Wilson, que o nomeou secretário de Planejamento. Jubilado na Faculdade de Filosofia do Recife, onde não conseguira conquistar o diploma superior, o hoje ministro da Defesa era chamado por Wilson de 'Gogó de Ouro'. O então governador explicava: 'tenho orçamento curto e preciso projetar ao menos minhas ideias. Raul fala tudo de forma tão mirabolante, diz as coisas mais incríveis de forma tão crível, que é a melhor pessoa para se ter quando a gente sabe que vai fazer muito pouco e precisa causar impacto e impressionar'. Definição melhor, impossível.
Ao convocar a imprensa para o pronunciamento em que mentiu sobre a autoria do pedido de convocação das Forças Armadas para a exibição coercitiva na Esplanada Jungmann certamente se sentiu um dobermann de guarda pretoriana de Palácio. É a fantasia perfeita para esconder o espírito sabujo de labradores brincalhões que combinam mais com seu jeitão meio atrapalhado, embora se diga que ali habita um cérebro de dálmata (dálmatas têm handicap pouco lisonjeiro no mundo canino).
Antes que chegasse ao fim a tensa quarta-feira 24 de maio o ministro da Defesa havia descoberto que sua identidade real nesse universo paralelo era a de um pinscher – aqueles cãezinhos que latem como se não houvesse amanhã e exibem um porte de gigantes. Todo pinscher nasce se crendo um dobermann. Ameaçam como dobermanns. Ladram como tal. Até estufam o peito – aliás, outro gesto típico de Jungmann. Quando se descobrem pinscher de fato, desinflam."
Leia na íntegra o artigo de Luís Costa Pinto.
Brasil 247
Nenhum comentário:
Postar um comentário