SAB, 11/11/2017 - 08:20
Foto: Reprodução
Por Rui Daher
Na edição de 8 de novembro de CartaCapital, em seu editorial, o jornalista Mino Carta pergunta: “Hora de reagir, ou será tarde demais”.
Com a antiga e eterna admiração, além da honra de escrever no site de sua revista, ouso perguntar: hoje, ontem ou nunca? Reagir a o quê?
Seria ao corporativismo que vocês jornalistas honestos, de esquerda, compromissados com a verdade, não têm coragem de exercer, certo?
Já reparam nas armas “deles”? Somos poupados? Me incluo, pois meu sustento vem da direita, que não concorda com uma linha do que escrevo, mas, sei lá o motivo, deixa andar. Muito provável por cagarem para o que penso e escrevo, com nome explícito, e acharem que meu trabalho lhes traga mais valia do que o meu ideário político.
Estarrece-me, no entanto, ver grandes jornalistas sendo atacados por hackers oficiais da direita, sendo processados por juízes medíocres, condenados a vultosas indenizações, e execrados pelo o que nobre jornalista chama de mídia nativa. Para a sua Corporação, não valem a Casa Grande e a Senzala? Então por que a caluda sua e de Jânio de Freitas, na Folha, outros? Que eu saiba, o salário não é.
Então, vamos reagir a o quê, se vejo uma foto de Tio Sam, estampando seu editorial?
Tudo o que você escreve até os militares é verdade factual e profunda análise. O mesmo do descaramento atual e seus objetivos em relação a Lula, expressos em vários textos meus para CartaCapital e GGN.
“Haveria de ser a hora da indignação”. E de quem esperamos isso, se nós mesmos, escrevemos mais do mesmo, sem nem mesmo se preocupar com os ataques e a quebra de nossos maiores defensores nas folhas e telas cotidianas?
Por que o corporativismo só pode grassar na direita e não no pudor da esquerda? Agora, usando ferramenta importante para ... defender William Waack. Ora, o cara só não tem sido pior do que Merval Pereira e Augusto Nunes. “Ah, mas foi um colega leal”. João “Ximbica”, quando estudamos juntos na 4ª série do ginasial também foi. Há cinco anos matou a mulher com cinco facadas.
Quem assassina os 61 mil brasileiros por ano?
Nem sei se, como sugere o editorial, “Tio Sam está feliz da vida”. Precisa? Sempre contou com nossa burrice e pusilanimidade.
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