Para o jornalista Florestan Fernandes Júnior, nada é mais revelador da "escravidão do jornalismo brasileiro" do que o silêncio no momento em que a última ala da Paraíso do Tuiuti entrou na Sapucaí; "Ninguém no estúdio da Globo se atreveu a narrar o que via. Uma cena patética e constrangedora. Durante longos minutos as imagens mostravam uma plateia vibrando com o carro alegórico que trazia em destaque um Temer Vampirizado", retrata Florestan; "Só faltou a Tuiuti mostrar os repórteres escravos dos senhores da comunicação que não têm liberdade sequer para dizer o que todos viram em cores e ao vivo", diz ele
12 DE FEVEREIRO DE 2018
Florestan Fernandes Júnior, em seu Facebook - Nada é mais revelador da escravidão do jornalismo brasileiro que o silêncio ensurdecedor no momento em que a última ala da Paraíso do Tuiuti entrou na Marquês de Sapucaí. Ninguém no estúdio da Globo se atreveu a narrar o que via. Uma cena patética e constrangedora. Durante longos minutos as imagens mostravam uma plateia vibrando com o carro alegórico que trazia em destaque um Temer Vampirizado.
O samba cresceu na avenida nos passos de foliões carregando patos amarelos, passistas desfilando com a camisa da seleção Brasileira sendo manipulados por enormes mãos midiáticas como se estivessem na Avenida Paulista. Atrás vinham as vítimas do golpe, trabalhadores exibindo a carteira de trabalho queimada pela reforma trabalhista.
Só faltou a Tuiuti mostrar os repórteres escravos dos senhores da comunicação que não têm liberdade sequer para dizer o que todos viram em cores e ao vivo.
Assista a trecho do desfile:
Nenhum comentário:
Postar um comentário