Aos 20 anos, Gabriel David, filho do contraventor Anísio Abraão David, chefe da Beija-Flor, teve a ideia do enredo deste ano, uma crítica social repleta de referências políticas; Anísio diz que gostou do enredo proposto pelo filho e não vê problema na Beija-Flor fazer críticas à corrupção — em 2013, ele foi condenado a 47 anos de prisão por comandar uma quadrilha que explorava o jogo ilegal no Rio, como bingos e máquinas caça-níquel
15 DE FEVEREIRO DE 2018
Encontre o erro na matéria do Extra: filho de bicheiro da Beija-Flor teve ideia de enredo sobre corrupção
Antes de a Beija-Flor entrar na Sapucaí, Gabriel David, com um segurança de dois metros a tiracolo, cumprimentou os componentes da comissão de frente e pediu a cada um: “Raça”. Aos 20 anos, o filho do contraventor Anísio Abraão David já se comporta como mandatário da escola. O enredo deste ano, uma crítica social repleta de referências políticas, foi ideia sua, e a nova concepção de desfile da Azul e Branco, em que carros grandiosos deram lugar a encenações, também.
— Eu propus um desfile cênico, com muita interação com o público. E a comissão de carnaval comprou a proposta. O enredo também foi ideia minha. A escola tinha que explorar algum problema social — explicou Gabriel, que está em seu primeiro ano à frente do carnaval da agremiação.
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Anísio diz que gostou do enredo proposto pelo filho e não vê problema na Beija-Flor fazer críticas à corrupção — em 2013, ele foi condenado a 47 anos de prisão por comandar uma quadrilha que explorava o jogo ilegal no Rio, como bingos e máquinas caça-níquel:
— Eu sou a favor de fazermos protestos. Isso está no DNA da escola.
Brasil 247
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