Em discurso na tribuna da Câmara, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) criticou duramente o Ministério Público de São Paulo pela nova denúncia contra o ex-presidente Lula, por supostas irregularidades que ocorreram anos após ele ter deixado a presidência; "Não basta destruir um legado, a história, a trajetória, eles querem destruir Lula fisicamente. Eles querem matar o presidente Lula. Eles querem ver o presidente Lula morto em Curitiba, sem jamais poder sair da condição em que de maneira criminosa ele foi lá colocado. Não há outra explicação", disse Pimenta
27 DE NOVEMBRO DE 2018
247 - O deputado Paulo Pimenta, líder do PT na Câmara, denunciou nesta terça-feira, 27, que há em curso uma perseguição política contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o objetivo final de levá-lo à morte. "Ele é vítima de uma perseguição perversa, odiosa e criminosa", denunciou.
Pimenta criticou a decisão do Ministério Público de São Paulo de denunciar o ex-presidente Lula por suposta lavagem de dinheiro em doação recebida pelo Instituto Lula, em atos que ocorreram quando Lula já não era mais presidente (leia mais).
"Esse projeto de poder que levou à condenação ilegal do presidente Lula não se dá por satisfeito por ver Lula na condição em que se encontra numa solitária em Curitiba. Não basta, destruir um legado, a história, a trajetória, eles querem destruir Lula fisicamente. Eles querem matar o presidente Lula. Eles querem ver o presidente Lula morto em Curitiba, sem jamais poder sair da condição em que de maneira criminosa ele foi lá colocado. Não há outra explicação", disse Pimenta em discurso na tribuna da Câmara.
Pimenta também criticou a atuação política do ex-juiz federal Sérgio Moro. "Quando Sérgio Moro autorizou de maneiro ilegal na semana da eleição o vazamento da delação de Palocci, fez isso sabendo que esse seu ato teria repercussão eleitoral e que ele estava ajudando na campanha daquele que já havia lhe aventado a possibilidade de lhe conceder o Ministério da Justiça como prêmio", disse. "Moro abandonou a toga para fugir da lei", completou.
O deputado anunciou que nos dias 10 e 11 de dezembro haverá um encontro no Brasil com personalidades de todo o mundo para denunciar a condição de preso político de Lula e iniciar uma campanha internacional por sua libertação.
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