A jornalista Tereza Cruvinel observa que apesar observa que apesar de ter usado símbolos "com maestria" durante a campanha eleitoral, o presidente eleito Jair Bolsonaro e seus filhos acabaram por produzir, em poucas horas, "dois gestos simbólicos de alto significado sobre a servidão voluntária do futuro governo aos Estados Unidos, que não costumam valorizar quem se entrega de graça"
30 DE NOVEMBRO DE 2018
247 - A jornalista Tereza Cruvinel observa que apesar observa que apesar de ter usado símbolos "com maestria" durante a campanha eleitoral, o presidente eleito Jair Bolsonaro e seus filhos acabaram por produzir ,em poucas horas, "dois gestos simbólicos de alto significado sobre a servidão voluntária do futuro governo aos Estados Unidos, que não costumam valorizar quem se entrega de graça". "Primeiro o deputado Eduardo Bolsonaro saiu de um encontro na Casa Branca usando um boné com a inscrição "Trump 2020". Ontem o pai bateu continência para o conselheiro de segurança nacional de Trump, John Bolton, gesto reservado às patentes superiores, na linguagem militar", observa.
"Agora que a campanha acabou, Bolsonaro e seus filhos mais aguerridos precisarão ter mais cuidado com os símbolos e também com as palavras. Anteontem, ao admitir que partiu dele as gestões junto ao Itamaraty para que o Brasil recuasse na oferta para sediar a reunião da COP-25, conferência da ONU sobre mudança climática, Bolsonaro insinuou que pode romper com o Acordo de Paris: não gostaria de fazê-lo numa reunião organizada pelo Brasil. Se a decisão não está tomada, não deveria mencioná-la", ressalta a jornalista em sua coluna no Jornal do Brasil.
"Palavras têm consequências. Se Bolsonaro, tal como Trump, romper o acordo, sobrará para o agronegócio brasileiro, hoje beneficiados, em suas exportações, pela boa reputação que o Brasil, nos últimos anos, angariou na questão ambiental. Este trunfo será jogado fora", ressalta.
Leia a íntegra no Jornal do Brasil.
Brasil 247
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