TV 247
quinta-feira, 31 de dezembro de 2020
quarta-feira, 30 de dezembro de 2020
Senado argentino aprova aborto legal e mulheres comemoram nas ruas de Buenos Aires (vídeo)
Com a aprovação da lei, a Argentina se torna o primeiro grande país da região a permitir que as mulheres decidam sobre se querem ou não ser mães, após o Uruguai, Cuba, Guiana e Guiana Francesa
30 de dezembro de 2020
Campanha pelo direito ao aborto na Argentina (Foto: Lucía Gro
Sputnik – Após 12 horas de debate, em uma sessão histórica, o Senado nacional aprovou a lei que legaliza o aborto até a 14ª semana de gestação.
Com 38 votos a favor, 29 contra e uma abstenção, o Senado converteu em lei a interrupção voluntária da gravidez, segundo o jornal Clarin.
O projeto de lei sobre o acesso à interrupção voluntária da gravidez e aos cuidados pós-aborto foi aprovado por 38 votos a favor,
A iniciativa prevê que as gestantes tenham acesso ao aborto legal até a 14ª semana, após assinatura do consentimento por escrito. Além disso, estipula um prazo máximo de dez dias entre a solicitação e a realização da interrupção da gravidez.
Além disso, o projeto da lei nacional de saúde integral durante a gravidez foi aprovado por 65 votos, por unanimidade.
A atual legislação permitia a interrupção da gravidez em caso de estupro ou de risco à vida ou à saúde da mãe, tal como acontece no Brasil.
Com a aprovação da lei, a Argentina se torna o primeiro grande país da região a permitir que as mulheres decidam sobre se querem ou não ser mães, após o Uruguai, Cuba, Guiana e Guiana Francesa.
Brasil 247
"Hoje somos uma sociedade melhor, que amplia direitos das mulheres", diz Alberto Fernández
Presidente argentino comemorou a aprovação pelo Senado do projeto que garante o aborto legal na Argentina
30 de dezembro de 2020
Alberto Fernandez e Cristina Kirchner tomam posse como presidente e vice na Argentina (Foto: Agustin Marcarian/Reuters)
247 – "O aborto seguro, legal e gratuito é lei. Prometi fazê-lo em dias de campanha eleitoral. Hoje somos uma sociedade melhor, que amplia os direitos das mulheres e garante a saúde pública. Recuperei o valor da palavra penhorada. Compromisso com a política", postou o presidente da Argentina, Alberto Fernández, após a aprovação do aborto legal pelo parlamento de seu país.
Saiba mais sobre o caso:
Sputnik – Após 12 horas de debate, em uma sessão histórica, o Senado nacional aprovou a lei que legaliza o aborto até a 14ª semana de gestação.
Com 38 votos a favor, 29 contra e uma abstenção, o Senado converteu em lei a interrupção voluntária da gravidez, segundo o jornal Clarin.
O projeto de lei sobre o acesso à interrupção voluntária da gravidez e aos cuidados pós-aborto foi aprovado por 38 votos a favor, 29 contra e 1 abstenção.
A iniciativa prevê que as gestantes tenham acesso ao aborto legal até a 14ª semana, após assinatura do consentimento por escrito. Além disso, estipula um prazo máximo de dez dias entre a solicitação e a realização da interrupção da gravidez.
Além disso, o projeto da lei nacional de saúde integral durante a gravidez foi aprovado por 65 votos, por unanimidade.
A atual legislação permitia a interrupção da gravidez em caso de estupro ou de risco à vida ou à saúde da mãe, tal como acontece no Brasil.
Com a aprovação da lei, a Argentina se torna o primeiro grande país da região a permitir que as mulheres decidam sobre se querem ou não ser mães, após o Uruguai, Cuba, Guiana e Guiana Francesa.
Brasil 247
Ataque de Bolsonaro a Dilma gerou reação de Lula, Boulos, FHC, Ciro, Maia, Baleia, Miriam Leitão, Huck...
Bolsonaro duvidou e debochou da tortura de Dilma Rousseff durante a ditadura militar e mensagem gerou forte repercussão negativa entre políticos e personalidades de diferentes partidos e espectros políticos
30 de dezembro de 2020
(Foto: Roberto Stuckert | ABr | Reprodução)
247 - Diversas figuras políticas e importantes reagiram aos ataques de Jair Bolsonaro à ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Dentre elas, os ex-presidentes Lula e Fernando Henrique Cardoso (FHC), Ciro Gomes, Rodrigo Maia, Guilherme Boulos, Baleia Rossi, Miriam Leitão, Luciano Huck, entre outras pessoas que criticaram os ataques de Bolsonaro e/ou se solidarizaram com Dilma.
Na segunda-feira, 28, em conversa com apoiadores no Palácio do Planalto, Bolsonaro voltou a defender a tortura e a ditadura militar e debochou das vítimas do regime ditatorial no Brasil.
“O PT sempre falava de tortura de militar, né? ‘Oh, tortura, não sei o quê, perseguição’. Quando foi torturado e executado um cara deles, o PT não quis investigar. Os caras se vitimizam o tempo todo, fui perseguido”, falou Bolsonaro. Sobre Dilma, questionou, entre risos: "dizem que a Dilma foi torturada e fraturaram a mandíbula dela. Traz o raio-X para a gente ver o calo ósseo. Olha que eu não sou médico, mas até hoje estou aguardando o raio X".
FHC declarou sua “solidariedade a ex-presidente Dilma Rousseff. Brincar com a tortura dela — ou de qualquer pessoa — é inaceitável. Concorde-de ou não com as atitudes políticas das vítimas. Passa dos limites”.
Lula escreveu no Twitter que “o Brasil perde um pouco de sua humanidade a cada vez que Jair Bolsonaro abre a boca. Minha solidariedade a presidenta @dilmabr, mulher detentora de uma coragem que Bolsonaro, um homem sem valor, jamais conhecerá”.
Na Câmara dos Deputados, além da solidariedade de deputados petistas e de esquerda, o atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM), e seu candidato para substituí-lo, Baleia Rossi, deram seu apoio a Dilma.
Dilma também reagiu, afirmando que Bolsonaro é um sociopata que não merece a confiança dos brasileiros.
Brasil 247
terça-feira, 29 de dezembro de 2020
No auge da pandemia, governo Bolsonaro corta auxílio emergencial e deixa 48 milhões sem ajuda
A única solução arrumada pela equipe econômica do governo é o aumento de R$ 192 para R$ 200 do Bolsa Família, cujos beneficiários haviam sido integrados no auxílio. O programa, entretanto, não aborda boa parte dos recebedores do auxílio
29 de dezembro de 2020
(Foto: Fotos: Agência Brasil)
247 - No auge da pandemia do novo coronavírus, em que os casos já ultrapassaram 7,5 milhões e o Brasil caminha para 200 mil mortos pela Covid-19, o governo de Jair Bolsonaro acabou com o auxílio emergencial de R$ 600, que não continuará sendo pago em 2021.
Com isso, 48 milhões de brasileiros, principalmente trabalhadores informais, ficarão sem ajuda do governo federal, segundo reportagem do jornal O Globo. Soma-se a isso o aumento do desemprego e da carestia dos produtos básicos que o país enfrenta diante da crise econômica, reforçada com pandemia.
A única solução arrumada pela equipe econômica do governo é o aumento de R$ 192 para R$ 200 do Bolsa Família, cujos beneficiários foram integrados no auxílio de R$ 600, que substituiu o programa social durante sua duração.
O Bolsa Família, entretanto, não aborda boa parte dos recebedores do auxílio e o novo aumento é extremamente baixo em comparação com a crise vivenciada pelo país.
Apenas 300 mil famílias devem ser integradas ao Bolsa Família segundo o plano do governo Bolsonaro.
Da mesma forma, o governo decidiu liberar o saque do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) em determinados casos. O fundo, porém, deveria ser uma garantia para ajudar os trabalhadores durante a aposentadoria ou após demissão sem justa causa; em razão de doença grave; e até mesmo para aquisição de uma casa própria. Sem programa social, o governo permitiu a liberação deste fundo de garantia no atual momento.
Brasil 247
Brasil, que foi sexta maior economia do mundo com Lula, cai para 13ª posição com Bolsonaro
Brasil vem despencando no ranking das maiores economias mundiais desde o golpe de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff
28 de dezembro de 2020
Lula e Jair Bolsonaro (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Adriano Machado/Reuters)
247 - Em 2011, a economia brasileira estava atrás apenas dos Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e caminhava para superar a França, podendo ser a quinta economia do mundo. Em 2021, no entanto, o país cairá mais uma posição, de acordo com a previsão da consultoria britânica CEBR que divulgou o estudo anual sobre as perspectivas da economia global.
Segundo o levantamento, o Brasil será ultrapassado pela Austrália e, assim, deve terminar o ano que vem como a 13ª maior potência econômica.
De acordo com o estudo, a perspectiva é de que a economia do Brasil não se recupere como os outros países, devendo ter um crescimento de 3,3% em 2021. O ritmo é inferior à expectativa para a Austrália, que deve ter expansão de 3,5%. Por isso, australianos devem ultrapassar os brasileiros.
“Um problema que vai afetar o mercado de trabalho do Brasil que emerge no pós-Covid nos próximos anos é a fraca produtividade”, destaca o documento, enfatizando que a baixa produtividade do Brasil é resultado do ambiente pouco amigável para os negócios e também é fruto do sistema tributário distorcido.
Os economistas britânicos apontam que o golpe de 2016 é uma das causas desse retrocesso. “O Brasil tem visto considerável instabilidade econômica e política desde a profunda recessão de 2015 e 2016. Além disso, a economia brasileira já estava em uma frágil situação antes da pandemia do coronavírus, com limitado espaço fiscal”, destaca a consultoria CEBR.
Brasil 247
segunda-feira, 28 de dezembro de 2020
Dilma reage à agressão de Bolsonaro: é um sociopata que não merece a confiança dos brasileiros
"Como não respeita nenhum limite imposto pela educação e pela civilidade, uma exigência a qualquer político, e mais ainda a um presidente da República, desmoraliza mais uma vez o cargo que ocupa. Mostra-se indigno ao tratar com desrespeito e com deboche o fato de eu ter sido presa ilegalmente e torturada pela ditadura militar", rebateu Dilma Rousseff
28 de dezembro de 2020
Dilma Rousseff (Foto: Ederson Casartelli/Brasil 247)
247 - A ex-presidenta Dilma Rousseff reagiu às declarações de Jair Bolsonaro, que em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada nesta segunda-feira (28), fez ilações sobre as práticas de tortura cometidas pelo regime contra inimigos políticos.
"Dizem que a Dilma foi torturada e fraturaram a mandíbula dela. Traz o raio-X para a gente ver o calo ósseo. Olha que eu não sou médico, mas até hoje estou aguardando o raio X", disse Bolsonaro.
Em nota, Dilma Rousseff afirmou que "Bolsonaro não insulta apenas a mim, mas a milhares de vítimas da ditadura militar, torturadas e mortas, assim como aos seus parentes, muitos dos quais sequer tiveram o direito de enterrar seus entes queridos".
E acrescentou: "Como não respeita nenhum limite imposto pela educação e pela civilidade, uma exigência a qualquer político, e mais ainda a um presidente da República, desmoraliza mais uma vez o cargo que ocupa. Mostra-se indigno ao tratar com desrespeito e com deboche o fato de eu ter sido presa ilegalmente e torturada pela ditadura militar. Queria provocar risos e reagiu com sórdidas gargalhadas às suas mentiras e agressões.
Leia a íntegra da nota
Jair Bolsonaro promoveu mais uma de suas conhecidas sessões de infâmia e torpeza, falando a um pequeno grupo de apoiadores, nesta segunda-feira, 28 de dezembro.
Como não respeita nenhum limite imposto pela educação e pela civilidade, uma exigência a qualquer político, e mais ainda a um presidente da República, desmoraliza mais uma vez o cargo que ocupa. Mostra-se indigno ao tratar com desrespeito e com deboche o fato de eu ter sido presa ilegalmente e torturada pela ditadura militar. Queria provocar risos e reagiu com sórdidas gargalhadas às suas mentiras e agressões.
A cada manifestação pública como esta, Bolsonaro se revela exatamente como é: um indivíduo que não sente qualquer empatia por seres humanos, a não ser aqueles que utiliza para seus propósitos. Bolsonaro não respeita a vida, é defensor da tortura e dos torturadores, é insensível diante da morte e da doença, como tem demonstrado em face dos quase 200 mil mortos causados pela Covid-19 que, aliás, se recusa a combater. A visão de mundo fascista está evidente na celebração da violência, na defesa da ditadura militar e da destruição dos que a ela se opuseram.
É triste, mas o ocupante do Palácio do Planalto se comporta como um fascista. E, no poder, tem agido exatamente como um fascista. Ele revela, com a torpeza do deboche e as gargalhadas de escárnio, a índole própria de um torturador. Ao desrespeitar quem foi torturado quando estava sob a custódia do Estado, escolhe ser cúmplice da tortura e da morte.
Bolsonaro não insulta apenas a mim, mas a milhares de vítimas da ditadura militar, torturadas e mortas, assim como aos seus parentes, muitos dos quais sequer tiveram o direito de enterrar seus entes queridos.
Um sociopata, que não se sensibiliza diante da dor de outros seres humanos, não merece a confiança do povo brasileiro.
DILMA ROUSSEFF
Brasil 247
"O Brasil tem as Forças Armadas da boquinha", diz Rodrigo Vianna
O jornalista Rodrigo Vianna analisa a participação das Forças Armadas no governo Bolsonaro e considera que os generais de alta patente promovem “o saque do Brasil”. “O Brasil tem as Forças Armadas da boquinha, bando de encostados, estão no governo por cargos”, aponta. Assista sua participação na TV 247
27 de dezembro de 2020
Rodrigo Vianna e Bolsonaro com militares (Foto: Brasil 247 | PR)
247 - O jornalista Rodrigo Vianna analisa, durante o programa Bom Dia 247 deste domingo (27), a participação das Forças Armadas no governo de Jair Bolsonaro e considera que os generais de alta patente promovem “o saque do Brasil”.
“O Brasil tem as Forças Armadas da boquinha, bando de encostados, estão no governo por cargos”, aponta.
Na visão do jornalista, o Exército “se desmoraliza cada vez mais neste governo” e “todo esse discurso de que eles são profissionais foi para o vinagre”.
Ele recorda que o “Exército brasileiro historicamente representou os interesses da elite”. “Desde 1942, durante a Segunda Guerra Mundial, os militares estão atrelados ao projeto da direita brasileira, representantes do projeto imperialista dos EUA”, completa.
O jornalista conclui sua fala dizendo que “uma parte da base do Exército trabalha duro, principalmente nas fronteiras do país, mas o grande oficialato, esses aí estão nas boquinhas de Brasília, promovem um saque, tiram o que podem do estado para colocar no bolso".
Brasil 247
domingo, 27 de dezembro de 2020
P paga palestra fechada de Moro, que está de mudança para os Estados Unidos
Ex-juiz foi pago numa palestra da corretora para clientes reservados. Para 2021, já está também confirmada sua mudança para o país que mais se beneficiou com a Lava Jato
27 de dezembro de 2020
Sergio Moro (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)
247 - Responsável pela quebra das maiores empreiteiras nacionais por meio da Lava Jato, o ex-juiz Sergio Moro foi contratado pela XP Investimentos para realizar uma palestra patrocinada para 15 clientes exclusivos da corretora. O evento teria acontecido dias atrás. A informação é da coluna do jornalista Lauro Jardim, no jornal O Globo.
Neste ano, quando ainda ocupava o cargo de ministro da Justiça, Moro já havia feito ao menos uma palestra para os investidores da empresa. Além dele, o ministro da Fazenda, Paulo Guedes, e outros integrantes do governo Jair Bolsonaro também participaram das palestras promovidas pela corretora.
Em março deste ano, o escritório de advocacia norte-americano Block & Leviton anunciou que estava recrutando fundos e investidores que teria sido prejudicados pela venda de ações da XP nos Estados Unidos. Segundo o escritório, a empresa - fruto de uma sociedade entre o empresário Guilherme Benchimol e o Itaú - teria cometido fraude contábil e enganado os acionistas.
Também neste ano, o ex-juiz e ex-ministro se tornou sócio-diretor da consultoria Alvarez & Marsal (A&M), com sede nos Estados Unidos, para atuar na área de "Disputas e Investigações”. A empresa administra a recuperação da Odebrecht e da OAS, contrutoras que quebraram após virarem alvos da Lava Jato.
Brasil 247
Vacina: qual a eficácia?, por Alexandre Padilha
Precisamos de cobertura universal para Covid-19, em tempo rápido, e para isso temos que combinar vacinas que terão eficácia e efetividade diversas, para decisão do gestor que deveria estar coordenando o Plano Nacional de Imunização.
Por Alexandre Padilha 25 dez 2020
Foto: Prefeitura Municipal de Paranapanema
Depois da guerra de países de origem, daqueles que se colocaram como supostos “donos da vacina: BolsoDoria”, agora querem inventar a guerra de “% de eficácia” de vacina. É um erro cairmos nessa guerra. Na última pandemia da H1N1, de 2009 a 2010, quando eu era Ministro da coordenação do Lula e Temporão Ministro da Saúde, fomos o país que mais vacinou em sistema público no mundo.
Não há nada mais importante para salvar vidas e recuperar a economia do que um Plano de Imunização Nacional para toda a população, não para um terço ou metade da população, como quer o governo federal. Isso só será possível combinando vários tipos de vacinas. Portanto, não devemos descartar nenhuma vacina comprovadamente eficaz e segura.
Sobre eficácia, precisa traduzir de qual eficácia se fala. No caso da H1N1 (2009/2010), as vacinas mostravam-se eficazes não para bloquear transmissão, mas para reduzir mortes e casos graves. Até hoje é o principal benefício comprovado, por isso, vacina-se só grupos prioritários em saúde pública.
Estudos de fase 2 e alguns já de fase 3 têm mostrado que as vacinas para Covid-19 são eficazes para reduzir transmissão. Uma ótima notícia que reforça que a vacinação em saúde pública deve ser para todos e todas, priorizando-se, em fases, os grupos a serem vacinados primeiro.
Pra vacinarmos todos e todas, idealmente nos primeiros seis meses de 2021, estancando assim ondas de contágio e salvando vidas e a economia. Mas isso só é possível com uma combinação de vacinas. Repito: não apenas uma vacina, mas uma combinação delas. Uma vez definidas as vacinas escolhidas, elas devem ter indicação de formas de armazenamento, quantidade de doses, eficácias diversas em grupos etários, etc. Na H1N1, usamos de três a quatro “marcas” diferentes, de 2010-2012.
Vamos lá… Sobre análise de eficácia, como já ouvi desde ontem, “Ah, 60% de eficácia não vai ser aprovada”, “É melhor esperar a que tem 95% de eficácia”.
Agora vamos falar aqui de eficácia, no estudo clínico, mas depois vou falar de eficácia ao implementar em saúde pública. Segurança e eficácia em estudo clinico são fundamentais pra tomarmos decisão de implementar para qualquer pessoa, ainda mais em saúde pública. Segurança é decisivo para dizer sim ou não.
Eficácia para analisarmos se vale a pena ou não, se é efetivo.
Às vezes, algo com 100% de eficácia em estudo clínico tem custos, eventos adversos, dificuldades de treinamento, que se torna menos efetivo em saúde pública. Hidratação endovenosa ou hidratação oral é um bom exemplo. A terapia de hidratação oral é mais efetiva em saúde pública, por exemplo.
Quero repetir: temos que ter cobertura universal de vacina para Covid-19 em tempo rápido e para isso temos que combinar vacinas que terão eficácia e efetividade diversas, para decisão do gestor que deveria estar coordenando o Plano Nacional de Imunização.
Sobre a eficácia, no estudo clinico é pré-estabelecida no desenho qual o patamar mínimo que se pretende atingir. No caso da vacina do Butantan, era de 50% de redução da transmissão. Os Comitês de Ética e a ANVISA aprovaram o desenho do estudo.
Então, se o estudo mostrar que atingiu eficácia estabelecida pelo desenho pré-aprovado, a ANVISA é obrigada a emitir autorização. Aí a autoridade sanitária, com esses dados, tem que decidir: vale a pena vacinar a população com essa eficácia?
Voltando ao caso da H1N1: a decisão mundial foi sim. Fizemos grandes campanhas de vacinação, tendo, como maior eficácia, a redução de mortes e casos graves. E muito efetivo. Na minha avaliação, desde o início do ano, teremos vacinas diversas para compor amplo plano de vacinação.
Na minha opinião, caso os dados que o Instituto Butantan apresente para a ANVISA mostrem que a vacina foi segura e eficaz como estava no seu estudo pré-protocolado, a autorização emergencial tem que ser aprovada com urgência.
Aprovamos, no Congresso, que se uma série de Agências Internacionais derem autorização emergencial, a ANVISA também é obrigada a dar em no máximo 5 dias. A Agência Europeia aprovou a vacina da Pfizer, a Anvisa tem que autorizá-la no Brasil, por exemplo.
Importante dizer que a vacina da Pfizer se mostrou altamente eficaz, mas talvez não seja tão efetiva em saúde pública pelo armazenamento. Mas já poderíamos estar vacinando profissionais de saúde e usuários dos hospitais do SUS, que conseguem armazená-la (transformar algo eficaz em efetivo).
As vacinas do Butantan, da Fiocruz, a Sputnik, eventualmente podem ser menos eficazes em percentuais no estudo clínico do que a da Pfizer, mas podem vir a ser mais efetivas em saúde pública por podermos administrá-las rapidamente nas salas de vacinas no Brasil.
Em resumo, vamos parar com a guerra da vacina, da origem, dos donos, como “BolsoDoria”, dos percentuais de eficácia e vamos fazer o que tem que ser feito: um Plano de Vacinação com todas as vacinas seguras e eficazes disponíveis. Vamos focar em salvar vidas, a saúde pública e nossa economia.
Médico, professor universitário e deputado federal eleito pelo PT-SP. Criador do Mais Médicos, ministro da Coordenação Política de Lula e da Saúde de Dilma e secretário da gestão Haddad. É colunista da Revista Fórum.
Contato: www.padilhando.com.br
Revista Forum
Celso Amorim: “não sei como os militares conseguem se olhar no espelho”
“O que ocorre em relação à pandemia é motivo suficiente para impeachment”, disse Amorim, que condenou a postura dos militares, alheios aos ataques do governo Bolsonaro. “Não sei como os militares conseguem se olhar no espelho. O general Braga Netto, que desenvolveu tarefas importantes ao longo da vida, participa agora de um governo desses, não dá para entender”, disse. Assista
25 de dezembro de 2020
Celso Amorim, Braga Neto e Pazuello (Foto: Brasil 247 | PR)
247 - O ex-chanceler e ex-ministro Celso Amorim condenou duramente a postura dos militares que compõem o atual governo e estão alheios aos ataques e retrocessos da gestão de Jair Bolsonaro na presidência. “Não sei como os militares conseguem se olhar no espelho”, criticou Amorim, em entrevista concedida à TV 247.
Amorim ressaltou que, “o que ocorre em relação à pandemia, é motivo suficiente para impeachment” e também salientou que o general Eduardo Pazuello, ministro da Saúde, “é um incompetente”.
O ex-chanceler também ressaltou o desserviço prestado pelo ministro-chefe da Casa Civil, Braga Netto. “Ele desenvolveu tarefas importantes ao longo da vida e agora participa de um governo desses, não dá para entender”, disse.
“As Forças Armadas possuem um papel importantíssimo para o Brasil, mas está difícil fazer a defesa”, finalizou.
Brasil 247
sábado, 26 de dezembro de 2020
Em novo ataque à China, Bolsonaro espalha fake news sobre plano de dominar todo o litoral brasileiro
Jair Bolsonaro fez, neste sábado, mais uma provocação à China, maior parceiro comercial do Brasil, ao compartilhar uma teoria conspiratória: a de que os chineses teriam um plano mirabolante para dominar a pesca em todo o litoral nacional
26 de dezembro de 2020
Jair Bolsonaro e o presidente da China, Xi Jinping (Foto: Isac Nóbrega/PR | Reuters)
247 - Enquanto adota uma política econômica de submissão aos interesses do governo Donald Trump, presidente derrotado em novembro pelo democrata Joe Biden, Jair Bolsonaro agora resolveu, neste sábado (26), atacar a China, principal parceiro comercial do Brasil.
Em postagem no Twitter, Bolsonaro sugeriu que o governo chinês estaria com um plano para dominar o território brasileiro.
Em 2019, a China importou US$ 63,36 bilhões (28,1%) em mercadorias do Brasil, seguida pelos Estados Unidos, que importou US$ 29,72 bilhões (13%).
Em terceiro lugar ficaram os países baixos (R$ 10,1 bilhões ou 4,49%), de acordo com a Associação Brasileira de Consultoria e Assessoria em Comércio Exterior (Abracomex).
A China também é parceira do Brasil na imunização contra o coronavírus. A CoronaVac está sendo desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac Biotech em parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo. Mesmo assim, ele voltou a politizar a vacinação. "A eficácia daquela vacina de SP parece que tá lá embaixo, né?”, disse ele em referência à vacina e ao governo do estado, comandado por João Doria (PSDB), seu desafeto político.
Brasil 247
Lula é o melhor candidato para 2022, diz presidente da Força Sindical
Presidente da segunda maior central sindical do País, Miguel Torres avalia que a candidatura do ex-presidente Lula é a mais competitiva para enfrentar o bolsonarismo e a direita. "Sem medo de errar, seria o Lula ter os seus direitos restituídos, e ele seria a melhor pessoa", disse ele sobre as eleições de 2022
26 de dezembro de 2020
Miguel Torres e ex-presidente Lula (Foto: Editora 247 / Stuckert)
247 - O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, criticou a falta de articulação do governo Jair Bolsonaro com a classe trabalhadora e previu mais greves em 2021. O sindicalista também defendeu a restituição dos direitos políticos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como o principal fator para uma eventual candidatura do petista em 2022 e, por consequência, para a retomada do crescimento econômico e dos direitos sociais. A entrevista concedida à revista Carta Capital.
Questionado sobre qual o melhor cenário para as próximas eleições e o melhor nome, o sindicalista foi taxativo: "Eu diria, sem medo de errar, seria o Lula ter os seus direitos restituídos, e ele seria a melhor pessoa".
"O outro seria uma unidade de centro-esquerda para poder ter um candidato. Aí eu te falei: estão nessa órbita o Dino, o Ciro. Mas o ideal para a população seria o Lula, se tiver condições", afirmou.
De acordo com o sindicalista, "a pior derrota para os trabalhadores é a falta de diálogo. É um governo que nunca conversou com o movimento sindical". "Temos que apoiar e ficar atentos, porque tudo indica que vai ter mais greves no ano que vem, para barrar algumas coisas", disse.
"A Medida Provisória 936, Ele [Bolsonaro] tirou os sindicatos das negociações. Imagina você, sozinho, negociar uma redução de jornada com o seu patrão? Não é negociação, é imposição. A situação dos trabalhadores hoje é de uma incerteza muito grande. Quem tem carteira assinada não forma a maioria da mão de obra ativa. Hoje, essa maioria está na informalidade. E aqueles que estão registrados têm muita insegurança, porque as crises não têm um horizonte.
Você vê grandes empresas fazendo PDVs [Planos de Demissão Voluntária]", continuou.
Brasil 247
Estudo: China será a maior economia do mundo em 2028
A retomada econômica do país em comparação com o recuo das economias ocidentais antecipa em 5 anos a previsão de que a China iria superar os Estados Unidos
26 de dezembro de 2020
(Foto: Xinhua)
247 - Um estudo britânico do Centro de Pesquisa em Economia e Negócios (CEBR, na sigla em inglês) mostra que a China deve ultrapassar os Estados Unidos e se tornar a maior economia do mundo em 2028, 5 anos antes da previsão anterior.
O motivo da redução é o fato de o país ter se recuperado mais rapidamente da crise econômica ocasionada pela pandemia da Covid-19 em comparação com o mundo ocidental, aponta o estudo.
Segundo o estudo, a perspectiva é de que a economia chinesa cresça 2% em 2020, enquanto o PIB dos EUA deve cair 5%.
Para o Brasil, a previsão do estudo é de que o PIB caia 5% este ano e cresça 3.3% em 2021. Atualmente, o Brasil ocupa a 12ª posição das maiores economias, e a previsão é de que seja a 9ª em 2035.
Brasil 247
A liberdade de imprensa no Brasil está sendo destruída pelo Judiciário. Por Luis Felipe Miguel
Publicado por Diario do Centro do Mundo
26 de dezembro de 2020
Luis Nassif e Amaury Ribeiro Jr. Foto: Reprodução/Catarse/Divulgação
Publicado originalmente no perfil de Facebook do autor
POR LUIS FELIPE MIGUEL, cientista político
Luis Nassif, cujo portal GGN tem papel central na mídia independente no Brasil, está sendo estrangulando financeiramente por uma série de decisões judiciais arbitrárias.
Amaury Ribeiro Júnior, jornalista premiado e autor do livro A privataria tucana, foi condenado a quase oito anos de prisão em ação movida pela filha de José Serra.
São dois casos, vistosos pelo peso dos nomes envolvidos, entre muitos outros. A liberdade de imprensa no Brasil está sendo destruída por ação do Judiciário.
Os grandes veículos, aqueles que estão prontos a gritar “censura!” diante de qualquer ideia de democratização da comunicação, praticamente ignoram o que está acontecendo.
Quando algum deles é atingido – quando algum juiz decide determinar a proibição da publicação de determinadas notícias, por exemplo – há um pequeno escarcéu. Mas diante dos ataques à imprensa independente, predomina o silêncio.
É o Judiciário dando, aqui também, sua contribuição para que deslizemos para uma ditadura.
Diário do Centro do Mundo - DCM
Bruno Covas não é velho, mas é velhaco. Por Fernando Brito
Publicado por Diario do Centro do Mundo
25 de dezembro de 2020
Bruno Covas. Foto: Reprodução/Tijolaço
Publicado originalmente no blog Tijolaço
POR FERNANDO BRITO
Não sendo paulistano, só de longe via o senhor Bruno Covas e, confesso, talvez pela regra atribuída a Otto Lara Resende, tinha-lhe até alguma simpatia, à parte da política.
Para os mais velhos, dói ver alguém jovem sob a ameaça de uma doença mortal, porque é uma inversão da ordem da vida que constrange o peito.
Está bem que o “dize-me com quem andas” já dava pistas, mas é bom errar pelo otimismo que acertar pelas torpes companhias do prefeito.
Mas o estelionato eleitoral que ele cometeu é destas coisas que nem toda a boa vontade do mundo pode perdoar.
É notório que Covas teve o apoio dos mais idosos – 61% entre os de 60 anos ou mais – em nível muito superior a Guilherme Boulos, que liderou entre os mais jovens.
E 25 dias depois de ter-lhes amealhado o voto, pratica a crueldade de retirar das pessoas entre 60 e 65 anos a gratuidade no transporte municipal, em dobradinha do mal com o amigo oculto João Dória, que estendeu o corte para os ônibus intermunicipais, trens e metrô.
Para muitas destas pessoas isso significa uma perda de renda de 6, 7%, ou até mais, considerados aqueles que, já sem emprego formal que lhes garanta o salário mínimo, fazem pequeno comércio de rua ou outras atividades informais.
A desculpa de que isso se deve à “nova idade mínima da Previdência Social” é, francamente, uma das coisas mais perversas que se poderia dizer: “Já que o Guedes te tirou, eu vou tirar também”.
E fez isso sancionando, na velocidade da luz, o obsceno aumento de 46% nos seus próprios vencimentos como prefeito, que passaram a R$ 35,4 mil, replicados em cascata para secretários municipais, assessores, etc…
Nem é preciso dizer o que seria se fosse Guilherme Boulos a aprovar um “pancadão” nos vencimentos que teria como prefeito.
Bruno Covas mostrou mais que ser um conservador, um elitista, uma pessoa sem sensibilidade social alguma.
Provou merecer uma versão da frase de Ulysses Guimarães: não é velho, mas é velhaco.
Diário do Centro do Mundo - DCM
“Todos os arrependidos do bolsonarismo são hipócritas. E um dos mais cínicos é o Rodrigo Maia”, diz Rui Costa Pimenta
O presidente do PCO, Rui Costa Pimenta, criticou no que ele chama de “hipocrisia presente no arrependimento” de figuras da direita liberal que, segundo ele, foram essenciais para a ascensão do bolsonarismo, como Rodrigo Maia e Fernando Gabeira. “Todos os arrependidos do bolsonarismo são hipócritas, principalmente o Maia”, ressaltou. Assista sua participação na TV 247
25 de dezembro de 2020
“Todos os arrependidos do bolsonarismo são hipócritas. E um dos mais cínicos é o Rodrigo Maia”, diz Rui Costa Pimenta
247 - O presidente do Partido da Causa Operária (PCO), Rui Costa Pimenta, criticou a “hipocrisia do arrependimento” de figuras da direita liberal que, segundo ele, “foram essenciais para a ascensão do bolsonarismo”, como o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o comentarista da Globo News, o jornalista Fernando Gabeira. “Todos os arrependidos do bolsonarismo são hipócritas”, ressaltou.
“Os principais hipócritas, são abertamente cínicos, que agora se colocam no lugar de oposição a Bolsonaro, como o Maia, como se fosse um herói”, disse Pimenta.
Em sua visão, “a burguesia lançou a extrema-direita contra o PT em 2018 e agora dizem que estão arrependidos, usam o Bolsonaro para isso, como opção de forma democrática nas eleições de 2022”.
Brasil 247
Xico Sá: “Baleia Rossi é do núcleo mais pesado da corrupção brasileira”
O jornalista e escritor condenou em seu Twitter o candidato escolhido pelo bloco de Rodrigo Maia (DEM-RJ) à presidência da Câmara dos Deputados, dacrescentando: “Igual a ele só o Artur Lira”
25 de dezembro de 2020
Xico Sá e Baleia Rossi (Foto: Brasil 247 | Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
247 - O jornalista e escritor Xico Sá postou uma mensagem em seu Twitter condenando Baleia Rossi (MDB-SP), candidato do bloco de Rodrigo Maia (DEM-RJ) à presidência da Câmara dos Deputados.
“Baleia Rossi é do núcleo mais pesado da corrupção brasileira”, disse, acrescentando: “Igual a ele só o Artur Lira”.
Confira a postagem completa abaixo:
Baleia Rossi é do núcleo mais pesado da corrupção brasileira , coisa de família e herança tipo capitania hereditária do painho Wagner Rossi e do padrinho Michel Temer no Porto de Santos. Igual a ele só o Artur Lira, candidato bolsonarista. Estamos lascados
A escolha de Baleia Rossi gerou grande insatisfação no setor progressista, que esperava do bloco de Maia uma candidatura verdadeiramente de oposição a Jair Bolsonaro e seu candidato Arthur Lira (PP-AL).
Brasil 247
Mais da metade dos brasileiros ficaram sem trabalho durante a pandemia
A crise econômica durante a pandemia da covid-19 atingiu em cheio os trabalhadores brasileiros. Cerca de 93 milhões de pessoas, que representam 53% da população em idade de trabalhar, ficaram inativos ou desempregados em 2020
26 de dezembro de 2020
(Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)
247 - O desemprego disparou em 2020 no Brasil. A crise econômica agravada pela pandemia da covid-19 fez com que metade da população em idade de trabalhar ficasse sem atividade econômica para seu sustento.
Pela primeira vez, o número de brasileiros sem emprego e sem buscar algum ultrapassou a marca de 40%. O maior índice foi nos trimestres encerrados em julho e agosto, quando o indicador chegou a 45,3% —a média histórica é de 38,9%. A informação é dos jornalistas Diego Garcia e Beatriz Montesanti na Folha de S.Paulo, com base em um estudo feito pelo professor sênior da FEA/USP e coordenador do Projeto Salariômetro, da Fipe, Hélio Zylberstajn.
Somando-se a esse contingente os brasileiros desempregados (aqueles em busca de trabalho, segundo o critério do IBGE), a quantidade de pessoas sem ocupação chegou ao número recorde de 53,2%.
Brasil 247
quinta-feira, 24 de dezembro de 2020
Após escolha de Baleia, Gleisi fala em nova candidatura
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, deixou claro que o partido não bateu o martelo no apoio ao nome de Baleia Rossi. "O PT só vai decidir sobre candidatura à presidencia da Câmara ao fim de um debate com os partidos de oposiçao", afirmou a dirigente petista
23 de dezembro de 2020
(Foto: Stuckert / Divulgação
247 - A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, se manifestou no fim da tarde desta quarta-feira (23) sobre o anúncio de que o deputado Baleia Rossi (MDB) será o candidato do bloco de oposição a Jair Bolsonaro na disputa pela presidência da Câmara.
Pelo Twitter, Gleisi sinalizou que o PT não bateu o martelo confirmando o nome de Baleia Rossi. "O PT só vai decidir sobre candidatura à presidência da Câmara ao fim de um debate com os partidos de oposiçao", afirmou a dirigente petista.
Além do posicionamento de Gleisi Hoffmann, uma nota assinada pelo PT, PDT, PSB e PCdoB se manifestou sobre a indicação da candidatura de Baleia Rossi, afirmando que as quatro legendas vão continuar trabalhando pela unidade para derrotar o bolsonarismo.
Uma parte da bancada do PT tem resistência ao nome do deputado preferido de Rodrigo Maia para enfrentar o bolsonarista Arthur Lira (PP) nas eleições da Câmara. O motivo principal é a ligação de Baleia Rossi com Michel Temer, vice-presidente que conspirou e traiu a presidente Dilma Rousseff no golpe de 2016.
Um grupo de deputados do PT lançou o nome do deputado Paulo Pimenta para a presidência da Câmara. A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, já defendeu a candidatura de uma mulher no bloco suprapartidário e sugeriu os nomes de Benedita da Silva (PT), Lidice da Mata (PSB) e Luiza Erundina, se o PSOL estiver no bloco.
Brasil 247
Vacina russa Sputnik V chega nesta quinta-feira à Argentina
A Argentina recebe nesta quinta-feira a primeira carga com 300 mil doses da vacina russa Sputnik V. O país sul-americano planeja comprar doses suficientes para vacinar pelo menos 10 milhões de argentinos
24 de dezembro de 2020
Ampolas da vacina russa contra Covid-19 "Sputnik-V" (Foto: REUTERS/Tatyana Makeyeva)
247 - Um avião da Aerolineas Argentinas com a primeira entrega das doses da vacina russa Sputnik V decolou de Moscou para Buenos Aires. O navio carrega 300 mil doses do antídoto, que, segundo os desenvolvedores, é 92% eficaz.
A vacina é transportada em 56 recipientes térmicos com peso total superior a 9,4 toneladas, que fornecem a temperatura necessária para sua conservação.
Graças a um gel de refrigeração ao qual também se pode adicionar gelo seco, as chamadas 'thermobox' conseguem garantir uma temperatura de 18 graus abaixo de zero durante 60 horas, explicou Pablo Ceriani, chefe da Aerolineas Argentinas, citado pela Telam.
O voo da Aerolineas Argentinas Airbus 330 que foi buscar as vacinas já está de volta e deve pousar em Buenos Aires antes do meio-dia desta quinta-feira (24), informa o RT. Se a coordenação da etapa final do plano for realizada conforme o planejado, a distribuição das doses poderá começar antes do final do ano, conforme prometido pelo presidente argentino Alberto Fernández.
O governo argentino anunciou há duas semanas a assinatura com Moscou de um contrato de compra do Sputnik V, que permitirá ao país ter as doses necessárias "para vacinar 10 milhões de pessoas entre janeiro e fevereiro".
Como a Sputnik V requer a aplicação de duas injeções com mais de 20 dias de intervalo, as autoridades de saúde argentinas precisarão de pelo menos 20 milhões de doses.
“Em breve começaremos a vacinar os trabalhadores essenciais, que são os mais expostos e os que mais precisam, junto aos que trabalham nas forças de saúde e segurança”, declarou o presidente na última sexta-feira.
Brasil 247
Justiça Federal derruba mais uma acusação da Lava Jato. Desta vez, contra Mantega e Palocci
Os dois foram acusados de receber propinas da Odebrecht para negociar uma medida favorável à Odebrecht, mas a Justiça não encontrou provas
24 de dezembro de 2020
Lava Jato denuncia Palocci e Guido Mantega
Sputnik – A Justiça Federal do Distrito Federal rejeitou a denúncia que a Operação Lava Jato fez contra os ex-ministros Antônio Palocci e Guido Mantega, acusados de terem recebido propina da empreiteira Odebrecht para aprovar medidas provisórias no Congresso Nacional.
Os ex-ministros foram denunciados por corrupção passiva, ativa e lavagem de dinheiro com base no depoimento de delação premiada do empresário Marcelo Odebrecht.
Para o juiz Marcus Vinicius Reis Bastos, da 12ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal, a denúncia apresentada não apresentava elementos que justificassem a abertura de uma ação penal. As informações foram publicadas nesta quarta-feira (23) pelo portal G1.
"A extensa peça acusatória original, cuja narrativa transita no limite tênue da inépcia por não descrever, objetivamente, todas as circunstâncias dos fatos ilícitos, como exige o Código de Processo Penal, imputa aos demais denunciados condutas atípicas e desprovidas de elementos mínimos que lhe deem verossimilhança", escreveu.
O Ministério Público Federal (MPF) afirmou que, entre 2008 e 2010, Marcelo Odebrecht, Antônio Palocci e Guido Mantega negociaram medidas para permitir a solução de questões tributárias da empreiteira.
Reis Bastos disse que os elementos repassados pelos delatores não poderiam ter sido interpretados como provas.
"Anoto que mensagens eletrônicas trocadas entre os réus colaboradores, bem como planilhas de controle financeiro elaboradas e alimentadas com dados por estes fornecidos equivalem às declarações que prestaram em termo de colaboração, porquanto inoficiosas e produzidas unilateralmente", afirmou.
O juiz determinou ainda a suspensão do processo dos delatores Marcelo Odebrecht, João Santana e Mônica Moura.
Brasil 247
terça-feira, 22 de dezembro de 2020
Justiça de São Paulo condena à prisão autor de Privataria Tucana por "quebra de sigilo" da filha de Serra
A Justiça de São Paulo condenou cinco acusados, incluindo o autor do best -seller “A Privataria Tucana”, o jornalista Amaury Ribeiro Júnior, pela quebra dos sigilos fiscais, em 2010, de pessoas ligadas ao senador José Serra (PSDB), entre elas, a filha do tucano, Veronica Serra. Todos os réus, que alegaram inocência, recorrem contra as condenações em liberdade
22 de dezembro de 2020
Reprodução (Foto: Amaury Ribeiro Júnior)
247 - A Justiça Federal de São Paulo condenou cinco acusados pela quebra dos sigilos fiscais, em 2010, de pessoas ligadas ao senador José Serra (PSDB), entre elas, a filha do tucano, Veronica Serra, e o então vice-presidente executivo do PSDB, Eduardo Jorge. A informação é do jornal Estado de S.Paulo.
Foram condenados pela juíza Barbara de Lima Iseppi, o jornalista Amaury Ribeiro Júnior, autor do best-seller “A Privataria Tucana”, a servidora da Receita Adeildda Ferreira Leão dos Santos, os contadores Ademir Estevam Cabral e Antonio Carlos Atella Ferreira e o office-boy Fernando Araújo Lopes. A pena mais dura foi imposta ao jornalista Amaury Ribeiro – 7 anos e 10 meses de reclusão por oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público.
O livro “A Privataria Tucana” mostrou como Serra estaria envolvido em diversos esquemas nas privatizações promovidas pelo PSDB.
Todos os réus, que alegaram inocência ao longo do caso, recorrem contra as condenações em liberdade. O processo tramita em segredo de Justiça.
Brasil 247
As mulheres de Bolsonaro e o patrimônio inexplicado: sinal de que ele deveria estar no mesmo lugar que Crivella
Publicado por Joaquim de Carvalho
22 de dezembro de 2020
Mulheres de Bolsonaro
No dia em que Crivella é preso em operação sobre esquema de propina na prefeitura do Rio de Janeiro, observadores argutos da internet lembram dos sinais exteriores de que Jair Bolsonaro não vive de dinheiro honesto.
Rogéria Nantes, a primeira, mãe de Flávio, Carlos e Eduardo, comprou apartamento em dinheiro vivo, no valor de R$ 621 mil.
A segunda mulher, Ana Cristina Valle, comprou catorze imóveis, parte deles pago em dinheiro vivo.
A atual esposa, Michelle, recebeu pelo menos R$ 72 mil em depósitos de Queiroz.
Pelo menos é a palavra correta, já que esses depósitos foram descobertos a partir da quebra do sigilo de Queiroz.
E se fosse quebrado o sigilo de Michelle, o que se encontraria ainda das transferências normais?
Depósito em dinheiro, como ocorreu na conta de Flávio?
Bolsonaro se elegeu com discurso de outsider da política. Seria incorruptível.
A leitura do processo de separação da segunda ex-mulher, em 2008, mostra que nada mais falso.
A revista Veja teve acesso ao processo. Veja um trecho da reportagem, em setembro de 2018:
No curso de um processo de separação após dez anos de casados, a ex-mulher de Jair Bolsonaro, Ana Cristina Siqueira Valle, afirmou que o hoje presidenciável do PSL tinha uma “próspera condição financeira”: a renda mensal do deputado chegava a 100 000 reais – cerca de 183 000 reais, em valores específicos. Na época, oficialmente, Bolsonaro recebia 26 700 reais como deputado e 8 600 reais como militar da reserva. Para chegar aos 100 000 reais, diz a ex-mulher, Bolsonaro recebia “outros proventos”, que ela não identifica.
VEJA teve acesso às mais 500 páginas do processo de separação litigiosa, iniciado em abril de 2008. A ação contém uma série de incriminações mútuas que fazem parte do universo privado do ex-casal. Há, no entanto, acusações de Ana Cristina ao ex-marido que entram na esfera de interesse público porque contradiz a imagem que Bolsonaro construiu sobre si mesmo na campanha presidencial. Além da renda superior ao que ele ganhava, ela relatou ainda ocultação de patrimônio da Justiça Eleitoral, o furto de um cofre com joias e dinheiro e a “agressividade desmedida” do parlamentar.
Diário do Centro do Mundo - DCM
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