Bolsonaro duvidou e debochou da tortura de Dilma Rousseff durante a ditadura militar e mensagem gerou forte repercussão negativa entre políticos e personalidades de diferentes partidos e espectros políticos
30 de dezembro de 2020
(Foto: Roberto Stuckert | ABr | Reprodução)
247 - Diversas figuras políticas e importantes reagiram aos ataques de Jair Bolsonaro à ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Dentre elas, os ex-presidentes Lula e Fernando Henrique Cardoso (FHC), Ciro Gomes, Rodrigo Maia, Guilherme Boulos, Baleia Rossi, Miriam Leitão, Luciano Huck, entre outras pessoas que criticaram os ataques de Bolsonaro e/ou se solidarizaram com Dilma.
Na segunda-feira, 28, em conversa com apoiadores no Palácio do Planalto, Bolsonaro voltou a defender a tortura e a ditadura militar e debochou das vítimas do regime ditatorial no Brasil.
“O PT sempre falava de tortura de militar, né? ‘Oh, tortura, não sei o quê, perseguição’. Quando foi torturado e executado um cara deles, o PT não quis investigar. Os caras se vitimizam o tempo todo, fui perseguido”, falou Bolsonaro. Sobre Dilma, questionou, entre risos: "dizem que a Dilma foi torturada e fraturaram a mandíbula dela. Traz o raio-X para a gente ver o calo ósseo. Olha que eu não sou médico, mas até hoje estou aguardando o raio X".
FHC declarou sua “solidariedade a ex-presidente Dilma Rousseff. Brincar com a tortura dela — ou de qualquer pessoa — é inaceitável. Concorde-de ou não com as atitudes políticas das vítimas. Passa dos limites”.
Lula escreveu no Twitter que “o Brasil perde um pouco de sua humanidade a cada vez que Jair Bolsonaro abre a boca. Minha solidariedade a presidenta @dilmabr, mulher detentora de uma coragem que Bolsonaro, um homem sem valor, jamais conhecerá”.
Na Câmara dos Deputados, além da solidariedade de deputados petistas e de esquerda, o atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM), e seu candidato para substituí-lo, Baleia Rossi, deram seu apoio a Dilma.
Dilma também reagiu, afirmando que Bolsonaro é um sociopata que não merece a confiança dos brasileiros.
Brasil 247
Nenhum comentário:
Postar um comentário