O governo está preocupado com os depoimentos dos ex-ministros Eduardo Pazuello (Saúde) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores). Os dois não têm habilidade política e possuem fraca inteligência emocional
17 de maio de 2021
Renan Calheiros, relator da CPI da Covid, e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello (Foto: ABr)
247 - As bancadas de senadores oposicionistas preparam uma estratégia para obrigar o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello a dar detalhes sobre as negociações para a compra de vacinas e para aquisição de remédios que compõem o chamado tratamento precoce preconizado pelo governo Bolsonaro.
Os parlamentares articulam formas de conseguir informações sobre o trabalho do general à frente do Ministério da Saúde, levando em conta a decisão do ministro do STF Ricardo Lewandowski de obrigá-lo a falar a verdade sobre terceiros, inclusive em relação ao presidente Jair Bolsonaro, mas com a possibilidade de ficar em silêncio em casos que possam levar à própria incriminação, informa a Folha de S.Paulo.
Os senadores governistas, por outro lado, temem que esta seja a semana de maior desgaste para o Palácio do Planalto na CPI da Covid, pelos depoimentos de Pazuello e do ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.
Os bolsonaristas consideram os dois ex-ministros provados de habilidade política e falta de inteligência emocional, com temperamento explosivo.
Ernesto detém informações sobre as tratativas com outros países para a compra de insumos necessários no combate à Covid-19 e também com entidades como a OMS (Organização Mundial da Saúde). Enquanto exerceu seu cargo, ele fez críticas à China, uma das maiores fornecedoras do mundo de equipamentos de saúde e maior parceiro econômico e comercial do Brasil
Ernesto Araújo pôs a estrutura do Itamaraty para atuar em favor do fornecimento de cloroquina ao Brasil, por recomendação de Bolsonaro. Não há comprovação científica sobre a utilidade desse medicamento no combate à covid.
A expectativa dos senadores que integram a CPI da Covid é que o depoimento de Ernesto Araújo, na terça-feira (18), forneça informações importantes e ajude a preparar o terreno para o dia seguinte, quarta-feira (19), quando ocorrerá o depoimento de Pazuello.
247 - As bancadas de senadores oposicionistas preparam uma estratégia para obrigar o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello a dar detalhes sobre as negociações para a compra de vacinas e para aquisição de remédios que compõem o chamado tratamento precoce preconizado pelo governo Bolsonaro.
Os parlamentares articulam formas de conseguir informações sobre o trabalho do general à frente do Ministério da Saúde, levando em conta a decisão do ministro do STF Ricardo Lewandowski de obrigá-lo a falar a verdade sobre terceiros, inclusive em relação ao presidente Jair Bolsonaro, mas com a possibilidade de ficar em silêncio em casos que possam levar à própria incriminação, informa a Folha de S.Paulo.
Os senadores governistas, por outro lado, temem que esta seja a semana de maior desgaste para o Palácio do Planalto na CPI da Covid, pelos depoimentos de Pazuello e do ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.
Os bolsonaristas consideram os dois ex-ministros provados de habilidade política e falta de inteligência emocional, com temperamento explosivo.
Ernesto detém informações sobre as tratativas com outros países para a compra de insumos necessários no combate à Covid-19 e também com entidades como a OMS (Organização Mundial da Saúde). Enquanto exerceu seu cargo, ele fez críticas à China, uma das maiores fornecedoras do mundo de equipamentos de saúde e maior parceiro econômico e comercial do Brasil
Ernesto Araújo pôs a estrutura do Itamaraty para atuar em favor do fornecimento de cloroquina ao Brasil, por recomendação de Bolsonaro. Não há comprovação científica sobre a utilidade desse medicamento no combate à covid.
A expectativa dos senadores que integram a CPI da Covid é que o depoimento de Ernesto Araújo, na terça-feira (18), forneça informações importantes e ajude a preparar o terreno para o dia seguinte, quarta-feira (19), quando ocorrerá o depoimento de Pazuello.
Brasil 247
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