quarta-feira, 19 de maio de 2021

Humberto Costa aponta mentiras de Pazuello na CPI: "peça desculpas ao povo brasileiro" (vídeo)


Em sessão na CPI da Covid, o senador Humberto Costa (PT-PE) criticou Eduardo Pazuello, após o general afirmar que o Brasil só adquiriu junto ao consórcio Covax Facility vacinas para apenas 10% da população. "Qual o preço de uma vida humana?", questionou. "O senhor concorda com todas as ideias estapafúrdias que o presidente tem sobre a Covid"

19 de maio de 2021

Ex-ministro Eduardo Pazuello e o senador Humberto Costa (PT-PE) (Foto: Agência Senado)

247 - O senador Humberto Costa (PT-PE) bateu duro no ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello durante a sessão da CPI da Covid nesta quarta-feira (19), após o general afirmar que o Brasil só adquiriu junto ao consórcio Covax Facility vacinas para apenas 10% da população. "Peça desculpas ao povo brasileiro", disse Costa.

"O senhor disse que não entrou no consórcio com mais de 10% porque era caro. Qual o preço de uma vida humana, para o senhor estar fazendo conta?", questionou. "O senhor diz que teve autonomia. Não teve autonomia. Fez tudo o que o presidente quis", continuou.

De acordo com o parlamentar, a única coisa que Pazuello fez enquanto ministro "foi mudar a forma que o Ministério da Saúde informava o número de mortes para maquiar, porque o presidente da República disse que não aguentava mais ver o Jornal Nacional".

"O senhor concorda com todas as ideias estapafúrdias que o presidente tem sobre a Covid. Não vi o senhor contestar quando ele falou mal de máscara, de isolamento social", acrescentou.
Blindagem a Bolsonaro

Em seu depoimento, Pazuello poupou Jair Bolsonaro de críticas no gerenciamento da pandemia e responsabilizou o Conselho Federal de Medicina (CFM) pelas recomendações de uso da cloroquina, medicamento sem comprovação científica no tratamento contra a Covid-19.

Pazuello também disse que não recebeu ordens de Bolsonaro para não comprar a vacina Coronavac, mas, em vídeos públicos, o próprio Bolsonaro havia mandado cancelar acordo de intenção de compra.



Brasil 247

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