terça-feira, 31 de outubro de 2017

‘SE OS EUA SE INSTALAREM EM ALCÂNTARA, DE LÁ PODERÃO CONTROLAR O BRASIL’

Ex-embaixador e ex-ministro de Assuntos Estratégicos Samuel Pinheiro Guimarães alerta que o interesse dos Estados Unidos nas instalações da base de lançamento de foguetes de Alcântara não está ligado ao lançamento de satélites ou assemelhados, algo que poderia ser feito do Cabo Canaveral; "O objetivo principal norte-americano é ter uma base militar em território brasileiro na qual exerçam sua soberania, fora do alcance das leis e da vigilância das autoridades brasileiras, inclusive militares, onde possam desenvolver todo tipo de atividade militar", ressalta

31 DE OUTUBRO DE 2017


247 - O ex-embaixador e ex-ministro de Assuntos Estratégicos Samuel Pinheiro Guimarães alerta que o interesse dos Estados Unidos nas instalações da base de lançamento de foguetes de Alcântara não está ligado ao lançamento de satélites ou assemelhados, algo que poderia ser feito do Cabo Canaveral.

"O objetivo principal norte americano é ter uma base militar em território brasileiro na qual exerçam sua soberania, fora do alcance das leis e da vigilância das autoridades brasileiras, inclusive militares, onde possam desenvolver todo tipo de atividade militar", ressalta.

"A localização de Alcântara, no Nordeste brasileiro, em frente à África Ocidental, é ideal para os Estados Unidos do ângulo de suas operações político-militares na América do Sul e na África e de sua estratégia mundial, em confronto com a Rússia e a China", observa.

Para ele, "o governo Michel Temer tem como objetivo central de sua política (que nada mais é do que o cumprimento dos princípios do Consenso de Washington) atender a todas as reivindicações históricas dos Estados Unidos feitas ao Brasil" cabendo à política externa "cooperar com a execução deste programa de Governo".

"Os Estados Unidos se vierem a se instalar em Alcântara, de lá não sairão, pois de lá poderão "controlar" o Brasil, "alinhando" de fato e definitivamente a política externa brasileira e encerrando qualquer possibilidade de exercício de uma política externa independente", finaliza.

Leia a íntegra do artigo.



Brasil 247

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