O temporal que provocou tragédia no Estado do Rio teve início no final da tarde de segunda-feira e levou o caos à capital e à região metropolitana, que praticamente pararam na terça-feira. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), somente na terça-feira choveu mais do que o esperado para todo o mês de abril na região.
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Das 153 mortes contabilizadas até o momento no Estado, 85 foram em Niterói, 48 no Rio, 16 em São Gonçalo, uma em Nilópolis, uma em Engenheiro Paulo de Frontin (região de Paracambi), uma em Petrópolis e uma em Magé. A maioria das mortes aconteceu em regiões de encostas e áreas de risco.
Descaso das autoridades em todas as instâncias nos últimos 50 anos é o responsável por esta verdadeira tragédia que se abateu sobre o Rio de Janeiro.
O programa do governo federal "Minha Casa, Minha Vida", será a solução para retirar as pessoas que moram nas encostas dos morros em condições de risco e abrigá-las em moradias dignas, com toda a infra-estrutura e em locais seguros. Este programa tem de ser acelerado em todas as cidades, prioritariamente aquelas de grande adensamento populacional, cujo segmentos mais carentes, enfrentam este sofrimento.
Temos que nos indignar com a pobreza das pessoas e cobrar energicamente das autoridades providencias para sanar esta vexaminosa situação, fruto dos descasos de muitos anos dos poderes constituídos. O lixo não pode virar paisagem. As providências têm que ser imediatas. O governo Lula tão sensível às necessidades das populações mais pobres, com certeza, vai agilizar o programa "Minha Casa, Minha Vida" no Rio de Janeiro.
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