sexta-feira, 29 de abril de 2011
O "fast track" e os aeroportos
Chega em boa hora esta confirmação do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, de que o governo confere prioridade à solução dos problemas dos aeroportos brasileiros. “Temos ações rápidas para os aeroportos. Estamos concentrados diretamente nisso”, reiterou.
Coutinho usou a expressão "fast track" e o BNDES esclareceu que ele a utilizou no sentido da rapidez a ser imprimida à questão dos aeroportos, à agilidade na aprovação de reformas e obras.
O presidente do BNDES, também, reafirmou o compromisso do governo em relação aos investimentos para as reformas. “A presidente Dilma está decidida em investir na macroestabilidade, com regras confiáveis para os financiamentos e planejamento em longo prazo", garantiu.
Procedimentos mais rápidos e eficientes
Ele fez um alerta importante sobre a urgência de cuidarmos da inovação tecnológica e do impacto ambiental durante essas obras. E concluiu: “não menos importante: é preciso fazer tudo isso com bom preço e competitividade”.
As declarações de Coutinho e a urgência de novas medidas foram referendadas pela Autoridade Pública Olímpica, o ex-presidente do BC, Henrique Meirelles, para quem, em relação aos aeroportos e demais obras relacionadas à Copa do Mundo de 2014 e às Olimpíadas de 2016 “é preciso fazer um projeto onde não se perca tempo. Por isto o ‘fast track’ é importante: são procedimentos mais eficientes e rápidos”.
O fato é que estamos atrasados - e muito - em relação aos aeroportos. E, vejam, o atraso não é em relação e nem por conta da Copa do Mundo ou das Olimpíadas, mas sim no que se refere ao crescimento da demanda no nosso país e pela crise de gestão na INFRAERO. Já era hora de medidas legais institucionais e de gestão no setor. A concessão pura e simples é a solução sem prejuízo de outras modalidades.
Blog do Zé Dirceu
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