Extremamente preocupante, até dada a seriedade do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), este relatório que ele divulgou sobre o estágio em que se encontram as obras de reforma dos principais aeroportos brasileiros. Segundo o documento, a grande maioria - 9 dos 12 grandes em obras - não ficará pronta até a Copa do Mundo no meio do ano de 2014.
Estranho, também, a manifestação de um ministro da área, hoje, afirmando que o governo tem condições de acelerar e antecipar o cronograma das obras, mas não programa fazê-lo. Ora, o governo foi feito e eleito exatamente para resolver crises e problemas.
Nossas empresas e engenharia, o próprio Estado, o governo têm plenas condições de superar todos esses problemas e concluir estas reformas nos aeroportos para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Com certeza faremos com a mesma competência com que fizemos os Jogos Panamericanos. Já aprendemos com os erros que cometemos naquele evento.
Não há razão para pessimismo e desânimo. O que precisamos é ter coragem de mudar o marco regulatório atual e dar os aeroportos para administração e exploração em sistema de concessão. O que é preciso ousar, ter coragem de mudar radicalmente a forma de gerir e dirigir esse importante e vital setor da infraestrutura do país. Como ocorreu com a criação da Secretaria de Aviação Civil e com a mudança da direção da INFRAERO.
Os recursos existem, estão aí. Até porque os aeroportos são lucrativos e rentáveis, mesmo sem a tarifa aeroportuária. Basta ver a experiência de outros países, que não devemos copiar, mas sim adaptar ao nosso. O resto é derrotismo e conversa fiada.
Blog do Zé Dirceu
Nenhum comentário:
Postar um comentário