sexta-feira, 22 de maio de 2015

ADVOGADO DE PASCOWITCH DIZ QUE ELE FOI PRESO PARA DELATAR


Theo Dias afirma que ‘não havia risco de fuga’ de Milton Pascowitch, operador da Engevix, alvo da Lava Jato; segundo ele, medida representa ‘metodologia de prender para forçar as pessoas a falarem’; segundo a colunista do 247 Tereza Cruvinel, juiz Sergio Moro quer delação que incrimine o ex-ministro Dirceu e promova seu retorno à prisão

22 DE MAIO DE 2015 ÀS 07:54


247 - O advogado de Milton Pascowitch, operador da Engevix alvo da Lava Jato, contestou a prisão de seu cliente.

“Ele (Pascowitch) já prestou depoimento recentemente, houve busca e apreensão na residência dele, houve até sua condução coercitiva, em fevereiro. Desde então, o cenário não mudou. Ele continua no mesmo endereço, suas atividades todas estão paradas”, disse Theo Dias.

Para o advogado, a medida aponta a ‘metodologia de prender para forçar as pessoas a falarem’ do juiz Sérgio Moro, responsável pela operação:

“Ainda que o Ministério Público Federal entenda que tenha provas de envolvimento de Pascowitch em atividades ilícitas isso não é suficiente para a prisão preventiva. Não havia risco de fuga, ameaça à testemunha. O que me surpreende é um decreto de prisão sem nada que autorize tal medida, a não ser a metodologia de prender para forçar as pessoas a falarem”.

Segundo a colunista do 247 Tereza Cruvinel, "o juiz Sergio Moro não tem provas nem indícios consistentes contra Pascowitch. Mandou prendê-lo para tentar arrancar dele uma delação premiada que incrimine o ex-ministro Dirceu e promova seu retorno à prisão".

Leia aqui reportagem de Fausto Macedo sobre o assunto.



Brasil 247

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