O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, apontou 'desonestidade intelectual' dos que apontam operações subsidiadas nos empréstimos às construtoras brasileiras que atuaram em projetos recentes no exterior, como o porto de Mariel, em Cuba; em entrevista à jornalista Denise Neumann, ele afirmou que tais operações seguiram regras fixadas em 1996, que preveem o uso da taxa Libor, mais a variação cambial; ele também falou sobre a abertura dos dados de todas as operações financeiras da instituição; "é parte do processo de amadurecimento da transparência do banco", disse ele; Coutinho também defendeu empréstimos à Odebrecht e negou influência do ex-presidente Lula
5 DE JUNHO DE 2015 ÀS 06:44
247 – O economista Luciano Coutinho, presidente do BNDES, concedeu entrevista à jornalista Denise Neumann, do Valor Econômico (leia aqui), em que defendeu a política de transparência da instituição e os empréstimos concedidos às construtoras brasileiras no exterior (leia aqui).
Coutinho também apontou 'desonestidade intelectual' dos que apontam operações subsidiadas nos empréstimos às construtoras brasileiras que atuaram em projetos recentes no exterior, como o porto de Mariel, em Cuba. Segundo ele, tais operações seguiram regras fixadas em 1996, que preveem o uso da taxa Libor, mais a variação cambial.
Ele também falou sobre a abertura dos dados de todas as operações financeiras da instituição. "É parte do processo de amadurecimento da transparência do banco", afirmou.
Na entrevista, Coutinho também defendeu empréstimos à Odebrecht e negou influência do ex-presidente Lula. "Não tem nenhuma relação entre uma coisa e outra", afirmou. "Todas as operações foram absolutamente regulares, passaram por todos os trâmites e processos de decisões colegiadas do banco".
Ele afirmou ainda que há uma concentração nos empréstimos à Odebrecht pelo fato de a empresa ter sido pioneira no processo de internacionalização. Ao falar sobre o porto de Mariel, em Cuba, disse que o país está em dia com suas obrigações e que financiamentos ao regime cubano são feitos desde a década de 90.
Brasil 247
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